Agência Nacional Erasmus+ quer triplicar movimentos até 2027

A Agência Nacional Erasmus+ quer triplicar os movimentos de portugueses na Europa e fora do velho continente até 2027. A ambição foi revelada pela diretora para o ensino superior da agência, Carla Ruivo, durante a sessão de abertura da Assembleia-Geral da Erasmus Student Network (ESN), que está a decorrer até domingo, no Centro de Juventude de Braga.

As candidaturas para alunos, docentes, investigadores e técnicos, administrativos e de gestão já terminaram. Os dados serão publicados em breve, porém, aos microfones da RUM, Carla Ruivo avança que tudo indica serão muito superiores aos de 2021 e 2022. 

“Posso dizer que os números são superiores, portanto nota-se perfeitamente que estamos num caminho de recuperação. Prevemos um aumento num ritmo constante até 2027. Temos esperança que em 2024 e 2025 seja já bastante notório, esse crescimento, e que nos permita atingir o objetivo de triplicar os números“, adianta.


O programa Erasmus+ sofreu algumas mudanças em 2022. A grande novidade, de acordo com a responsável, é o reforço da linha ICM – Internacional Credit Mobility – de e para fora da Europa, sendo que esse reforço inclui a “utilização de até 20% do contrato financeiro de cada instituição para as mobilidades na Europa para, agora, enviar estudantes para fora do continente”. 



ESN vai eleger novos órgãos sociais. Uma das candidatas é portuguesa.

Cerca de 40 países estão representados na Assembleia-Geral da Erasmus Student Network. Depois da pandemia, o número de atividades desenvolvidas aumentos substancialmente. Além disso, está previsto o alargamento da rede para países como Cazaquistão, Macedónia do Norte e Montenegro.


Para o diretor da ESN Internacional, Juan Rayón Gonzalez, esta assembleia é o momento mais importante do ano, visto que além da escolha dos novos representantes, também serão selecionadas as prioridades de ação.


A ESN tem, nos últimos dois anos, premiado o melhor destino Erasmus. O primeiro título foi entregue a Tessalonica, na Grécia. O ano passado, o galardão foi para Gante, na Bélgica. 

A Universidade do Minho foi representada pela vice-reitora para a Educação e Mobilidade Académica, Filomena Soares, que deu nota do crescente interesse pela instituição da parte de estudantes fora da europa, nomeadamente, do mercado latino.

Este domingo, decorrem as eleições para a ESN Internacional, cargo já desempenhado por João Mourato Pinto, alumni e atualmente docente na UMinho. Na corrida está a responsável da ESN Portugal, Rita Dias.

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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