Acto de vandalismo tem custo de 7 mil euros para a Braval

Um acto de vandalismo num ecoponto localizado nas Sete Fontes, em Braga, vai significar um investimento adicional para a Braval na ordem dos 7 mil euros. A verba será utilizada para substituir e adquirir um novo equipamento. Mais um acto criminoso que acabou por destruir um ecoponto subterrâneo na freguesia de São Victor, sendo que o incêndio também afectou uma árvore.
Esta terça-feira, em declarações à Universitária, o director geral executivo da Braval, Pedro Machado, alertou que este poderia ter sido um acto ainda mais grave, uma vez que o distrito de Braga já começa a registar temperaturas típicas de Verão. “É muito difícil um ecoponto subterrâneo arder, pois não existe oxigénio. Um papel a arder não tem grande tendência a propagar”, explica.
As forças de segurança já foram alertadas para o incidente que terá acontecido durante o fim-de-semana ou no início desta semana. Pedro Machado apela a todos os bracarenses para que denunciem actos de vandalismo como este. O director-geral executivo da Braval sublinha que estes são “bens comuns de todos nós”, logo devem ser preservados.
Questionado pela RUM sobre se este género de actos de vandalismo tem vindo a aumentar, Pedro Machado garante que não, mas, assume, “lamentavelmente subsistem”. Estas situações acabam por originar uma “revolta imensa” dentro da Braval, uma vez que a empresa tem como objectivo reforçar a rede de ecopontos. Objectivo, esse, que acaba defraudado devido a actos de vandalismo praticados por “energúmenos”.
“Devido a acções como esta uma freguesia ou área que necessitava de um ecoponto vai continuar sem o equipamento”, confessa Pedro Machado.
