ACB defende prolongamento das moratórias até ao início de 2022

A Associação Comercial de Braga (ACB) defende a prorrogação das moratórias bancárias até ao início de 2022, prolongando o prazo de setembro atualmente estabelecido.
Respondendo ao plano de apoio à economia apresentado pelo Governo na sexta-feira, o diretor geral da ACB, Rui Marques, diz à RUM que “fica por resolver o problema das moratórias” legais de capital referindo que, caso não haja alargamento, “haverá, infelizmente, muitas empresas de setores mais afetados que não vão conseguir ter tesouraria suficiente para iniciar os processos de pagamento”.
Ainda sobre as medidas de apoio anunciadas pelo ministro Siza Vieira, que apresentam um pacote global de 7 mil milhões de euros, com 1160 milhões a fundo perdido, o responsável da ACB lembra que “não houve indicação sobre qual o pacote financeiro associado aos programas Apoiar (atribuição de subsídios a fundo perdido às empresas) e Apoiar Rendas“.
Apesar das ressalvas, Rui Marques mostra-se satisfeito pelas medidas de apoio relançarem o incentivo à normalização da atividade, “que vai introduzir liquidez nas empresas”, alargarem o lay-off para as “cadeias de abastecimento e sócios gerentes” e possibilitarem o pagamento de impostos como o IRC e o IVA “de forma diferida no tempo”.
