AAUMinho organiza ‘Dias Sociais + por +’ com enfoque nos tabus da sociedade
A Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) realiza entre terça e quinta-feira os ‘Dias Sociais + por +’. Durante três dias, os estudantes da academia minhota podem participar, entre outras iniciativas, em debates e workshops relacionados com temas tabus, que são o foco da edição deste ano.
No primeiro dia há duas iniciativas: às 16h, no Campus de Gualtar, decorre a conversa ‘Movimento Júnior na Academia’, levado a cabo pela EPIC Júnior e a Young Minho Enterprise; e às 18h30 há um ‘Grupo de Partilha de Tabus LGBTQI+’, da responsabilidade do Projeto Bússola, que se realiza simultaneamente na sala de formações do Campus de Gualtar e na sede de Azurém da AAUMinho.
Para quarta-feira há quatro atividades preparadas, todas no campus bracarense. Realizam-se dois workshops, um sobre defesa pessoal, às 14h30, promovido por Daniel Vieira, e outro sobre filosofia hindu, às 16h, protagonizado por Aline de Holanda, ambos no ginásio 3 do pavilhão desportivo. A partir das 15 horas, tem lugar a mesa redonda ‘Reparação/Repatriação de bens’, organizada pelo Núcleo de Estudantes de História e Arqueologia da Universidade do Minho, e, entre as 14h e as 18h, um rastreio às Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST’s), no Complexo Pedagógico II.
No derradeiro dia, esta última iniciativa, desenvolvida pela Associação Abraço, acontece em Azurém, no mesmo período horário. Para quinta-feira estão ainda reservadas uma campanha de contacto direto com os estudantes sobre temas tabus, nos dois campi, e duas sessões ‘Academia à Conversa’, em Gualtar: ‘A prostituição sem tabu’, às 14h30, moderada pela associação ‘O Ninho’, e ‘De igual para igual: vamos falar de tabus’, às 16h30, numa sessão dinamizada exclusivamente por estudantes.
‘- Tabu, + Conversa’ é o tema da edição deste ano dos ‘Dias Sociais + por +’. Em declarações à RUM, a vice-presidente do Departamento Social da AAUMinho explica que o objetivo passa pelos alunos “discutirem temas da sociedade que são tabus sem qualquer censura e impedimento”. “A ideia é falar de temas atuais importantes, sem tabus”, acrescenta Mariana Monteiro.
