AAUMinho ambiciona promover quatro dias de StartPoint Summit no futuro

O presidente da Associação Académica da Universidade do Minho acredita que a descentralização da StartPoint Summit para Guimarães vai permitir escalar o evento para dois dias na cidade berço, nas próximas edições.
Este ano, o evento realiza-se, pela primeira vez, na cidade berço, numa data única: 4 de novembro
Luís Guedes acredita que no futuro será possível usar toda a nave do Multiusos de Guimarães e promover um evento ainda maior do que o que tem acontecido em Braga
“Sabemos que uma parte muito significativa do tecido empresarial da região do Minho necessita imenso de absorver estudantes de engenharia, decidimos, por isso, ir para Guimarães”, explicou o representante dos estudantes minhotos.
O evento, na cidade berço, contará com, pelo menos, “40 empresas e 10 parceiros institucionais”. “O sucesso garantido da primeira edição em Guimarães vai permitir, possivelmente, escalar a StartPoint Summit para dois dias e, quem sabe, usarmos a nave completa do Multiusos, para fazer um evento até maior do que temos em Braga”, apontou Luís Guedes.
As 64 empresas presentes em Braga procuram, atualmente, “perfis específicos” e este é, na opinião do presidente da AAUMinho, “um local privilegiado para interagir com as pessoas”. Do lado dos estudantes, este é o momento certo para “descobrir qual é a sua carreira ideal, qual é o percurso que pretendem seguir e ter até alguns conselhos para acalmar as inquietações”.
Guilherme Pereira, pró-reitor para a Avaliação Institucional e Projetos Especiais, destaca o ADN UMinho naquilo que é a interação com a sociedade e a StartPoint é, no seu entender, uma das iniciativas que “se associa a este ADN”.
“No contexto da StartPoint, construímos aquilo que nós chamamos como ‘Mentoring Point’, permitindo a interação direta entre profissionais e alunos da Universidade, com conversas rápidas, rotativas, para eles terem a oportunidade de, em pouco tempo, interagirem com vários mentores”, destacou.
A Feira de Emprego, Empreendedorismo e Formação, promovida pela AAUMinho, é uma janela de oportunidade para estudantes e empresários.
O que pensam empresários e estudantes sobre a StartPoint Summit?
João Leite, da Bosch, destaca a oportunidade de networking proporcionada pela iniciativa, destacando a possibilidade de “ouvir preocupações, motivações e ambições dos estudantes”. “A Universidade do Minho é uma grande fonte de recursos para nós. Os estudantes têm muito mérito e contribuem para o nosso sucesso”, finalizou.
Narciso Moreira, da Betweien, também marcou presença no evento. O empresário considera esta uma iniciativa “muito válida, porque permite o contato direto, de uma forma muito rápida, com algumas das ideias dos jovens e dos potenciais colaboradores de cada uma das empresas”. “Podem surgir colaborações pontuais e até alguns estágios que possibilitem ficar a conhecer ainda melhor as pessoas e depois, quem sabe, gerar oportunidades de emprego para eles”, apontou.
Lueje D’Olim é estudante finalista do curso de Administração Pública e, por isso, vê na StartPoint Summit “uma porta aberta” para o futuro. A jovem admite que a participação neste evento permitiu “perceber o tipo de competências que as empresas precisam e saber como é que pode contribuir dentro desse mercado”. “Ao estar em contato com essas empresas eu pude perceber as soft skills que eu tenho que melhorar e as hard skills que eu tenho de aprender”, acrescentou.
Outra das jovens que passou pelo pavilhão desportivo de Gualtar foi Cristina Gaston, finalista do curso de Criminologia. A presença na StartPoint permitiu à jovem entender “as competências que as empresas procuram”.
Bernardo Moniz licenciou-se recentemente em Engenharia Informática e procura o seu primeiro emprego. Por isso mesmo, decidiu passar pela StartPoint. “Encontrei várias empresas que me agradam”, disse o jovem, que procurou “criar um networking interessante”.
