AAUM integra movimento que pretende “reflectir sobre o futuro do Ensino Superior”
Nasceu esta sexta-feira um novo movimento associativo designado ‘Académicas.’ . A Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) é uma das sete estruturas estudantis que integram esta rede.
Em declarações à RUM, o presidente Rui Oliveira explica que a plataforma pretende “reflectir sobre aquilo que é o futuro do Ensino Superior na sua globalidade”, em temas como a acção social, o alojamento, o abandono escolar, o sistema de ensino e o financiamento e funcionamento das universidades a partir do próximo ano lectivo.
O anúncio deste movimento, que vai “versar sobre as preocupações que as estruturas estudantis têm afirmado” ao longo dos últimos meses, surge um dia depois de a AAUM ter lançado um comunicado a propôr algumas medidas baseadas numa auscultação feita aos estudantes.
Além do grupo que representa os alunos da academia minhota, fazem parte do movimento ‘Académicas.’ as associações estudantis das universidades de Aveiro, Algarve, Beira Interior, Coimbra, Évora e Trás-os-Montes e Alto Douro.
A primeira iniciativa da plataforma será um ciclo de conferências intitulado ‘Universidade depois da Pandemia?’, que terá lugar nas próximas três semanas, com transmissão na página de Facebook do movimento. O objectivo destas palestras passa por tirar um conjunto de conclusões associadas aos problemas sentidos pelos alunos.
De acordo com Rui Oliveira, esta estratégia foi uma solução encontrada para fazer face ao que considera “uma falha” do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que ainda não se mostrou disponível para reunir com as associações académicas. “Dado o estado de emergência que vivemos, deixa-nos um bocado desconfortáveis saber que durante este tempo o ministério não teve a necessidade de ouvir os problemas dos estudantes”.
