AAUM diz que descida das propinas pode atrair mais estudantes para o ES

O presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), Rui Oliveira, considera que a descida da propina, de 871 para 697 euros, proposta pelo Bloco de Esquerda e aprovada no Parlamento, pode atrair mais estudantes para o Ensino Superior (ES), já que “desce os custos” de quem frenquenta esse nível de ensino.

“A descida é acolhida com muito bons olhos, mas temos ressalvas, já que há outros problemas que estão a afectar o Ensino Superior, para as quais é preciso olhar com muita atenção, como é o caso da habitação, alimentação ou materiais escolares”, afirmou Rui Oliveira.

O estudante alerta ainda para “as bolsas do 2.º ciclo, que a AAUM identificou como um problema”, já que estas “estão a descer, mas a propina do 2.º ciclo continua no mesmo valor”.

O presidente da AAUM não esconde o desejo de que esta descida seja o início do caminho até à propina zero, desde que “o Estado nunca se esqueça de ressarcir as universidades para que continuem com a qualidade que têm que ter para competir com parceiros europeus”. 

Rui Oliveira reconhece os “tempos difíceis vividos pela UMinho ao nível do financiamento”, esperando que tal “não afecte a qualidade”. O Estado, com este contrato de legisltura, lembrou o presidente da AAUM, “comprometeu-se a ir compensando as medidas que fossem propostas pós- contrato”. “Esperemos que o Estado seja capaz de perceber que não pode ser um encargo passado para as universidades, à espera que estas o resolvam”, finalizou.

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Liliana Oliveira
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