“A primeira das ligações TGV entre Portugal e Espanha tem de ser com a Galiza”

O secretário-geral do Eixo Atlântico não admite que a linha de TGV entre Lisboa e Madrid ganhe terreno à ligação Lisboa-Ferrol, com passagem por Braga. Na origem da discussão estão alegadas tentativas de ingerência por parte de Espanha para inverter a situação.


Em Portugal, assinala Xóan Mao, há “um consenso de que a primeira linha a avançar” é a que une a capital portuguesa à cidade do noroeste galego. “Trata-se de um trajeto que comunica com as cidades portuguesas e galegas, ligando, por exemplo, Braga a Santiago de Compostela, como Pontevedra ao Porto”, frisa.

“Lisboa precisa também de ter a ligação a Madrid”, reconhece, mas “a outra tem de vir primeiro”. Por isso, alerta que “a dinâmica da política espanhola não pode distorcer o que foi aprovado em Portugal”, numa referência à luz verde da Assembleia da República para o início dos trabalhos. “É a linha Lisboa-Ferrol e ponto final”, atira, recusando qualquer “realidade alternativa”.

Já o novo presidente do Eixo Atlântico, eleito esta quinta-feira, vinca que a estrutura vai estar “atenta” no sentido de “acompanhar a execução do projeto”. Além das reivindicações, afirma Luís Nobre, é preciso “garantir o cumprimento dos calendários”, tanto de um lado da fronteira, como do outro, que apresentam “dinâmicas diferentes”.

O investimento no eixo Lisboa – Valença da linha ferroviária de alta velocidade até Ferrol está estimado pelo governo português em cerca de 7 a 8 mil milhões de euros.

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Tiago Barquinha
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