A Oficina vê aprovados seis projetos no valor de 1,7ME pelo Norte 2030

A cooperativa cultural vimaranense A Oficina teve seis projetos aprovados “sem restrições”, no valor de mais de mais de 1,7 milhões de euros, no âmbito do Programa Norte 2030. Cerca de 960 mil euros serão direcionados para a requalificação e digitalização do espólio da Casa da Memória de Guimarães.

Nas palavras do diretor executivo da A Oficina, Hugo Tavares de Freitas, o apoio concedido irá “mudar o paradigma daquilo que é a Casa de Memória”. Neste momento, os espaços são “muito estanques e pouco versáteis”, o que não permite “acrescentar muito mais” às exposições permanentes. Portanto, com este investimento, o objetivo, refere, é a “transformação digital”, que o dirigente acredita que vai tornar o espaço no “primeiro museu territorial da era digital”.

“Permitirá não só que a experiência das pessoas, ao visitar-nos, seja muito mais interativa e muito mais participativa, como também nos permitirá, a qualquer altura, transformarmos o espaço naquilo que nós quisermos”, acrescenta.

À semelhança deste projeto, A Oficina também viu aprovado o financiamento para a “transição digital” do Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) que será, sobretudo, focada na “digitalização e divulgação das obras do artista José de Guimarães e das suas coleções”. Para além da preservação do espólio, Hugo Tavares de Freitas sublinha como prioridades deste projeto o “acesso imediato” às obras e a “organização do próprio centro”.

Na senda de valorização do património, outro projeto aprovado foca-se na promoção e valorização das produções artesanais tradicionais como são o Bordado de Guimarães e a Cantarinha dos Namorados. Aqui, o objetivo é “incentivar a inovação e a inclusão social” proporcionando a interpretações contemporâneas e multidisciplinares destes produtos tradicionais.

Por fim, estão também incluídos nestes investimentos a modernização e desenvolvimento técnico das infraestruturas do Centro Internacional das Artes José de Guimarães e do Centro Cultural Vila Flor, no sentido de aprimorar os seus equipamentos técnicos e serviços. “Vamos reestruturar a ilumininação e o som no Vila Flor e no CIAJG, que, neste momento, têm o mesmo equipamento desde que foram edificados e, portanto, estão obsoletos”, remata.

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José Brás
José Brás

Jornalista na RUM

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