“A Humanidade dança em Guimarães” de 1 a 10 de fevereiro

O Festival Internacional de Dança Contemporânea está de volta à cidade de Guimarães, naquela que é já a sua 13ª edição. A arte, o corpo e o imaginário são elementos fundamentais do evento que há muito conquistou Guimarães e arredores.
Victor Hugo Pontes dá o tiro de partida para uma semana e meia dedicada à arte da dança percorrendo diferentes espaços culturais, desde o CCVF, ao Teatro Jordão, passando também pela Black Box do CIAJG.
Além dos espetáculos, o GUIdance completa-se com masterclasses, conversas, debates e oficinas.
Nesta 13ª edição ‘A Humanidade Dança em Guimarães’ e Rui Torrinha, da direção artística d’A Oficina para as artes performativas assegura um festival à procura de “exercitar uma vivência tão larga quanto possível, respirada pelo ar dos tempos que atravessamos”.
Num texto que assina no site oficial do evento, Rui Torrinha refere que “dentro do contexto anunciado, procurar-se-á estimular a construção de discursos múltiplos sobre este momento da nossa história, bem como práticas várias sobre o corpo que o atravessa e lhe dá horizonte”.
“Mas que tempo é este então onde colocamos a humanidade no centro da dança? Um tempo onde começamos finalmente a sentir, sem aceitar, o muito pouco que sabemos sobre nós próprios e sobre quem nos tenta completar. É preciso pois que o corpo avance e lidere uma revolução cognitiva”, escreve.
Rui Torrinha defende também que “a arte é um ponto de explosão do imaginário que o espírito empurra para um corpo ou para outro espírito”. “Tudo isto é tão mais revolucionário quando ganha movimento. Por isso, sigamos na dança que transforma o mundo e empodera a humanidade que nos define”, finaliza.
