“A ciência está num bom caminho para encontrar a cura para o cancro”

“A ciência está num bom caminho para encontrar a cura para o cancro”. A convicção é partilhada, no programa Alumni pelo Mundo, por Ricardo Damas, um antigo aluno de Gestão de Empresas, da Universidade do Minho, que hoje lidera uma equipa numa farmacêutica americana, que investiga tratamentos inovadores para o cancro.

Especializado em Leucemias, este alumnus juntou o gosto pela gestão ao interesse pela saúde e o seu foco são os doentes.

O antigo estudante, a viver em Londres, assume que o seu objetivo diário é “encontrar a cura para o cancro”. “A gestão de medicamentos é o foco nos doentes, em tentarmos encontrar uma solução para doentes que, à partida, não a têm”, explicou. O diretor de operações da Gilead Sciences, uma farmacêutica norte americana, lidera uma equipa a nível global, que procura tratamentos inovadores para as doenças oncológicas, estando focada, neste momento, nas leucemias mieloides. “Controlamos todo o processo, desde a recolha de células do doente, passando pela produção nas nossas fábricas e as mesmas células desses doentes voltarem a ser profundidas no próprio doente”, explicou Ricardo Damas.

O antigo estudante da UMinho integra um projeto internacional, que envolve países como Japão, China ou Brasil, que estuda novas terapêuticas para o cancro.

“Tenho consciência que todos os dias estamos a salvar vidas a doentes. Há dois anos tive a oportunidade de iniciar um novo projeto de, na mesma empresa, fazermos uma expansão de mercado para países como o Japão, a China, o Médio Oriente, Singapura e o Brasil que nos possibilita que estes doentes também beneficiem desta terapêutica que em muitos dos casos nós conseguimos atingir mesmo a cura”, adiantou.

Para Ricardo Damas, “a indústria farmacêutica ocupa uma posição, muitas vezes, altruísta”. “Muitos destes negócios em que a indústria investe, nos primeiros anos, não são lucrativos. Naturalmente, procuramos obter o lucro para que possamos continuar a investir em novas terapêuticas”, afirmou.

Atualmente, lembra, “há muitos tipos de tumores que são já curáveis”. “A leucemia mieloide crónica, embora não totalmente curável, com um comprimido por dia conseguimos controlar a doença”, finalizou.

Pode ouvir a entrevista na íntegra aqui

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Liliana Oliveira
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