Plataforma contra PPP na ULS de Braga conta com o apoio de mais de uma centena de personalidades

A primeira reunião do movimento com o Conselho de Administração da ULS, que se realizou esta sexta-feira, dia 27 de dezembro, deu lugar a uma "discussão franca".
José Lobato, porta-voz da plataforma 'Elevar o Hospital de Braga a Universitário, pelo SNS, contra a PPP na ULS de Braga', a propósito das reivindicações do movimento:

A ‘Plataforma pela Elevação do Hospital de Braga a Universitário, pelo SNS, contra a PPP na ULS de Braga’, criada a partir de um conjunto de reivindicações da comissão de utentes da Unidade Local de Saúde (ULS) de Braga, já conta com o apoio de mais de uma centena de personalidades e entidades, desde a sua primeira apresentação no dia 19 de dezembro.

À RUM, José Lobato, porta-voz do movimento, diz que a questão fundamental do movimento é recordar o mau estado em que a PPP anterior deixou os serviços “tanto para os utentes como para os próprios profissionais de saúde”.

Além da baixa qualidade do serviço, a falta de material e a “gestão pouco transparente”, o porta-voz denuncia ainda problemas com a transferência de doentes para outros hospitais, “como é o caso dos doentes mais complicados serem despachados para outros hospitais, particularmente para os Hospital de São João, porque não lhes davam aqui a assistência devida”.

A precariedade laboral é outra questão levantada pelo dirigente. “Temos profissionais de saúde que têm que fazer 24 horas por dia. Não aguentam e, evidentemente, têm que recorrer a baixa”, sublinha.

A primeira reunião do movimento com o Conselho de Administração da ULS, que se realizou esta sexta-feira, dia 27 de dezembro, deu lugar a uma “discussão franca”.

De acordo com José Lobato, a reunião serviu para apresentar o movimento, esclarecer ideias e reivindicações. “Acreditámos no diálogo e aproveitámos o diálogo no sentido de resolver os problemas, mas não abdicamos das nossas traves mestras, dos nossos princípios”, diz.

“Nós queremos ter um Serviço Nacional de Saúde único, universal, e tendencialmente gratuito, de qualidade, como é evidente, mas tal qual como está na Constituição da República Portuguesa, é isso que nós queremos e vamos manter até ao fim”, remata.

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José Brás
José Brás

Jornalista na RUM

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