Abertura do Novo CAE da Cáritas de braga marcada para agosto de 2026

A abertura do novo Centro de Acolhimento de Emergência (CAE) a vítimas de violência doméstica da Cáritas de Braga está prevista para agosto de 2026. A reabilitação do edifício, que dará abrigo a 25 pessoas e melhores condições aos técnicos, custará 1 530 000 euros, valor que será assumido, em parte, pelo Instituto de Habitação […]

A abertura do novo Centro de Acolhimento de Emergência (CAE) a vítimas de violência doméstica da Cáritas de Braga está prevista para agosto de 2026. A reabilitação do edifício, que dará abrigo a 25 pessoas e melhores condições aos técnicos, custará 1 530 000 euros, valor que será assumido, em parte, pelo Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e pela Cáritas de Braga.

Ao fim de três anos de espera, a construção do novo CAE vai finalmente avançar. O novo espaço, que nascerá num antigo edifício camarário, permutada entre o serviço da Conferência Episcopal Portuguesa e a Câmara Municipal de Braga, terá 12 quartos, sala de atividades multiusos, sala de refeições, gabinete técnico, gabinete de acolhimento e atendimento, sala de pessoal auxiliar, receção, cozinha, lavandaria e espaço exterior com jardim e parque infantil.

Concretamente, o projeto representa um investimento global de cerca de um 1 530 000 de euros, com uma comparticipação, a fundo perdido, por parte do IHRU no valor de pouco mais de 891 mil euros, para reabilitação do edifício, assumindo a Cáritas de Braga a diferença, que atinge os cerca de 520 mil. Para a concretização total do projeto acresce, ainda, um investimento de 130 mil euros, por parte da instituição, destinado à aquisição de equipamentos e mobiliário, assim como uma verba de 15 mil euros, já despendida na concretização da candidatura e em projetos de especialidades e arquitetura. No total, a Cáritas de Braga necessitará de uma angariação global no valor de 665 mil euros.

O lançamento da primeira pedra decorreu, na quinta-feira, 11 de dezembro, na Sé de Braga, perante responsáveis políticos, empresários, organizações sociais e religiosas. O presidente do IHRU, Benjamim Pereira, garantiu “todo o apoio ao projeto” e pediu à empresa responsável pela obra “celeridade máxima” e o “cumprimento de prazos”.

D. José Cordeiro lembrou “as tantas pessoas” que o serviço já acolheu no atual centro de acolhimento. Desde agosto de 2022, a instituição contabilizou 908 pessoas acolhidas, das quais 349 crianças e jovens, menores de idade.

Já para Ana Santos, presidente da Cáritas de Braga, esta é a oportunidade para dar melhores condições tanto às vítimas quanto aos técnicos.

“São outras condições que acabam por representar ou ter um significado muito importante na vida destas vítimas de violência doméstica, porque o objetivo é potenciar a recuperação das mesmas. Acaba por ser um espaço que, em termos de rede pública de transporte, está muito bem posicionado, o que facilita a autonomização das pessoas acolhidas.”, diz.

Para assinalar o lançamento da primeira pedra, os convidados foram desafiados a assinar dezenas de azulejos que formarão um mural no novo CAE. Esteve, também, exposta uma oliveira que será plantada no local.  

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José Brás
José Brás

Jornalista na RUM

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