UMinho reforça papel na investigação e inovação com quatro dias de debates, workshops e parcerias 

Durante quatro dias, o Campus de Gualtar da Universidade do Minho acolheu uma mostra “com a melhor ciência” que se faz na academia minhota. A segunda edição da ‘UMinho Research and Innovation Open Days’, que decorreu entre os dias 11 e 14 de novembro, contou com debates, palestras e workshops abertos à comunidade estudantil, dirigentes e entidade financiadoras, posicionando a UMinho como “um dos protagonistas de relevo ao nível da ciência e da inovação” nacional e internacionalmente.

Num contexto em que a “ciência é usada quase como uma arma de arremesso ao nível geopolítico”, é necessário que a universidade esteja atenta “a esta situação absolutamente nova” e a “todos esses desafios e oportunidades”, diz Sandra Paiva, vice-reitora da UMinho para a Investigação e Inovação.

De acordo com a docente, a academia minhota está num espaço e momento priveligiados para “agarrar as oportunidades de financiamento a nível europeu juntamente com o tecido produtivo, o tecido industrial, os municípios e os centros de investigação”. “Temos aqui um ecossistema riquíssimo. Temos 31 centros de investigação, temos os colabs, temos várias agendas mobilizadoras portanto estamos muito bem posicionados”, acrescenta.

Nesta edição, o ‘UMinho Research and Innovation Open Days’ contou quatro mesas redondas, cinco workshops e duas sessões onde foram assinados um acordo de licenciamento entre a UMinho, o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia e, ainda, o memorando de entendimento com o município de Guimarães, a universidade e mais duas empresas.

Para além da “partilha de boas práticas e de experiências”, Sandra Paiva acredita que este foi um momento de alavancamento da investigação e inovação de excelência, que se faz na instituição, e de “retribuição à região”.

Ricardo Araújo, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, partilha da mesma opinião. Para o autarca, se há alguma coisa que deseje mais do que centros de investigação qualificados na região, é a “incorporação da ciência, da investigação, do conhecimento que é desenvolvido nos centros de conhecimento da região na economia real”.

Para o recém-eleito presidente, é papel da autarquia “fazer a promoção e a articulação entre os centros de conhecimento e o setor empresarial” de modo a igualar o “papel determinante da Universidade do Minho nestas áreas”.

“A começar por aquela que é feita na Universidade do Minho, a inovação é um elemento fundamental que contribui para a dinamização da economia local”, rematou.

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Redação
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Carolina Damas
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