CMB estuda melhor localização para implementar hub logístico no centro da cidade

A Câmara Municipal de Braga (CMB) está a estudar a adequação dos terminais de carga e descarga no centro da cidade de forma a melhorar a mobilidade de acordo com as necessidades dos comerciantes sem obstruir o trânsito e sem contribuir para a poluição. O projeto internacional LogE-Hubs, uma parceria entre o Município, a Urban Radar, Las Rozas e a Associação Logística Europeia, cofinanciado pela EIT Urban Mobility, pretende identificar os melhores locais para instalar hubs urbanos de logística e promover uma utilização mais racional do espaço público.

Aos jornalistas, Olga Pereira, vereadora da mobilidade, revelou que projetos idênticos já foram aplicados na cidade anteriormente e apresentaram-se “sempre como uma mais-valia”. É o caso, por exemplo, do projeto Bicification, “que produziu informação importantíssima para se perceber onde é que eram necessárias as vias cicláveis”, e que resultou, mais tarde, “na construção da via ciclável na Avenida da Liberdade”.

Neste caso, o LogE-Hubs está na fase de estudo para a instalação de um centro de logística “que não prejudique o trânsito, que não contribua para a poluição e que se adeque e dê respostas às necessidades dos comerciantes”, frisa a autarca.

De acordo com Pedro Moreira, engenheiro responsável pela unidade de mobilidade e transportes na CMB, a intenção deste projeto é “criar uma plataforma de digitalização da logística urbana”. “O objetivo é fazer análises e tirar conclusões dos movimentos da logística na cidade para a melhoria da coordenação urbana”, acrescenta.

O engenheiro adiantou, ainda, que já existe um projeto, no âmbito do projeto Bairros Virtuais, “para instalar um hub no Centro Coordenador de Transportes de Braga”, uma vez que tem as “instalações adequadas para receber esse tipo de armazém e está localizado numa zona central da cidade”.

Implementação nem sempre é possível

Segundo a vereadora, projetos-piloto deste género, como aquele “que permitia perceber o volume de infrações de estacionamento nos lugares de cargas e descargas” nem sempre são implementados definitivamente porque “esbarram na proteção de dados”.

“Infelizmente não nos permite ser mais eficientes como gostaríamos porque esbarramos na identificação das matrículas e nas câmaras e em todas essas questões que eu julgo que demandam uma intervenção governamental para se resolver e para tornar as cidades com maior qualidade de vida”, remata.

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