Laboratório da Paisagem celebra 10 anos e inspira um novo “caminho da Sustentabilidade e Clima”

O Município de Guimarães vai construir um edifício junto ao campus de Azurém da Universidade do Minho para marcar o “caminho da Sustentabilidade e do Clima”. O anúncio foi feito esta segunda-feira pelo presidente da autarquia, Domingos Bragança durante o lançamento do livro comemorativo dos dez anos do Laboratório da Paisagem.
Segundo o autarca, este equipamento será um polo de investigação, inovação e aplicação de políticas públicas ambientais. Domingos Bragança sublinhou que o Estrutura CVE serve “dar continuidade às políticas públicas aplicadas às cidades e aos territórios” e para marcar de forma “indelével” Guimarães como Capital Verde Europeia 2026.
Já a ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, apontou que este projeto vai ser “uma marca não só de Guimarães enquanto Capital Verde Europeia, mas também um ponto de encontro interinstitucional para políticas climáticas europeias”. Segundo a governante, Portugal tem trabalhado num projeto piloto para aproveitar os créditos da natureza. Este modelo tem sido visto como uma forma de alargar o financiamento para a conservação e restauro da natureza. Maria da Graça Carvalho adiantou que este “projeto piloto de espaço verde” inclui a região do Douro e uma parte de Guimarães.
Maria da Graça Carvalho sublinhou que o concelho e o Laboratório da Paisagem têm “contribuído para sensibilizar a população para os temas da sustentabilidade”. A ministra recordou que signatária do Green City Accord, é uma das 100 cidades europeias comprometidas com a neutralidade climática até 2030, o que “preenche todos os requisitos para merecer” ser Capital Verde Europeia 2026. “Estou certa de que Guimarães fará justiça ao título que recebeu e que será ao longo deste e do próximo ano um laboratório vivo”, refere.
O Laboratório Paisagem envolve cerca de 3 investigadores e técnico e já realizou mais 800 ações junto às escolas. Adelina Paula Pinto, vereadora do ambiente da Câmara Municipal destacou o trabalho realizado pelo projeto com a comunidade, nas escolas, freguesias, “em cada ponta do concelho”, “essencialmente na mudança de atitude das pessoas”. A autarca ressaltou que “não há aluno em Guimarães que não conheça o projeto Pegadas”, comemorou.
