Candidaturas ao Prémio de Investigação Cónego Jorge Coutinho abertas até novembro

Pensado desde 2019, o “Prémio de Investigação Cónego Jorge Coutinho” vai agora conhecer a sua primeira edição. Apresentada, esta terça-feira, no Tesouro-Museu da Sé, esta será uma distinção bienal, com um valor de 1.500 euros.
O cónego Avelino Amorim explicou que, além de “prestar uma justa homenagem” ao cónego Jorge Coutinho, o prémio se debruça sobre uma “área de investigação fundamental”. Procurando o “reconhecimento internacional” e o que “pode ser a colaboração na rede europeia de cidades com as celebrações da Semana Santa e Páscoa”, depois do “reconhecimento interno de serem inscritos no património material nacional” o objetivo é, agora, avançar para um caminho europeu”.
“Este prémio procura ser também motivador em todas as vertentes e áreas do saber que implicam diretamente a Quaresma e a Semana Santa e, sobretudo, em vidas em Braga”, acrescentou o Avelino Amorim.
Os trabalhos candidatos podem ser entregues até ao final de novembro e serão analisados até fevereiro, sendo o prémio entregue na Semana Santa de 2026.
As investigações podem ser relativas ao ensino secundário, mas, sobretudo, universitário, seja do âmbito teológico-eclesial, turístico, económico, tradições, etc.
O historiador Rui Ferreira, que também integra o júri, afirmou que este Prémio pretende “estimular que haja mais estudos sobre a Semana Santa, porque não há muitos, efetivamente, para a importância que ela tem para a sociedade de Braga”.
Marta Lobo, professora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, realçou “a necessidade de, cada vez mais, enaltecer, divulgar e preservar a Semana Santa de Braga”.
O valor do prémio é patrocinado pela empresa AOF (Conservação e Restauro do Património).
O júri é presidido pelo Cónego Avelino Marques Amorim, mas conta ainda com Filipe Ferreira, CEO da empresa AOF Luís Miguel Rodrigues, diretor-adjunto da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, Marta Lobo, professora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, e Rui Ferreira, doutorado em Estudos Culturais.
