Em Guimarães, 80% dos fundos do Portugal 2020 e 2030 foram aplicados na ciência 

80% dos fundos do Portugal 2020 e 2030 em Guimarães foram canalizados para a ciência, incluindo na extensão da Universidade do Minho (UMinho).

A percentagem foi adiantada pelo presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança, à margem do Seminário “Futuro Económico de Portugal – Desafios para 2025”, que decorreu esta segunda-feira à tarde na Plataforma de Artes e Criatividade. 

“Não é por acaso que no Portugal 2020 e Portugal 2030, 80% dos fundos europeus em Guimarães foram aplicados na ciência. Na densificação e extensão da Universidade do Minho, no IPCA, na Universidade das Nações Unidas, na CESPU, nos diversos sistemas de investigação e de ciência”, disse o autarca. “É semear para colher mais adiante, mas é estruturante e transformador no sistema económico”, acrescentou.


Para o autarca vimaranense, o país deu um salto “gigante” na qualificação e no Ensino Superior. “Nós demos o maior salto que possa haver na qualificação das nossas pessoas, nos recursos humanos, do nosso sistema de ensino superior e no sistema educativo. Não estamos a começar agora do zero, não demos um salto quântico, mas pareceu. Foi um salto em progressão geométrica que nos dá enorme confiança”, afiançou Domingos Bragança. 


A opinião foi partilhada por Fernando Medina, deputado na Assembleia da República pelo Partido Socialista, que foi orador no evento. Para o antigo Ministro das Finanças, os números atuais de qualificação de recursos humanos não eram expectáveis há alguns anos. “O país está a dar saltos em matéria de recuperação e qualificação de recursos humanos que eu não julguei possível ver na minha geração, mas temos de ter noção de que temos muito caminho para fazer e não podemos abrandar”, apontou. 

 AE Guimarães celebra nove anos com aposta na formação e na proximidade com as empresas


Esta segunda-feira, a Associação Empresarial de Guimarães celebrou o nono aniversário com o Seminário “Futuro Económico de Portugal – Desafios para 2025”, que incluiu um debate sobre os desafios económicos do ano, que contou com Fernando Medina, antigo ministro das Finanças, Carlos Cardoso, vice-presidente da Confederação Empresarial de Portugal e Miguel Pinto, diretor-geral da Continental. A conversa foi moderada pela jornalista Estela Machado.

A sessão de abertura coube a Rui Castro Dias, presidente da AE Guimarães, que reforçou a aposta daquela associação no apoio à formação e proximidade às empresas. “Temos mais de 3500 horas de formação, 100% financiada, para serem lecionadas. Na próxima semana, enviaremos um inquérito para auscultar empresas. Temos de falar com as empresas, têm de nos dar feedback. Só assim conseguimos ser assertivos”, anotou, lembrando a importância da formação permanente. “Não podemos parar de ter formação nas empresas. É obrigatório mas, mesmo que não fosse, é uma forma de seguirmos o caminho, de transformarmos as empresas e acompanharmos o ritmo de desenvolvimento.”

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Ariana Azevedo
Ariana Azevedo

Jornalista na RUM

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