ETAR do Este permitirá tratar efluentes de cerca de 200 mil habitantes

A primeira pedra que marca o arranque da construção do emissário e da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) do Este, em Braga, foi lançada esta quarta-feira, 8 de janeiro. Este projeto, com um investimento de cerca de 30 milhões de euros, permitirá tratar os efluentes de cerca de 200 mil habitantes equivalentes, complementando a capacidade existente na ETAR de Frossos.

A cerimónia contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, e da ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho. 

Para Ricardo Rio, “a construção desta nova ETAR é um marco na política ambiental de Braga, alinhando crescimento urbano com sustentabilidade”. “Em 2013, quando este Executivo assumiu funções, já a ETAR de Frossos estava numa situação de completa sobrecarga. Tudo o que fizemos ao longo destes últimos dez anos, já deveria estar feito”, admitiu, referindo que a nova ETAR “não está feita para a realidade do presente, mas para a realidade da Braga que virá”.


Maria da Graça Carvalho destacou o impacto nacional do projeto. Segundo a ministra, este projeto é “um exemplo de como é possível aliar tecnologia, inovação e eficiência na gestão dos recursos hídricos”.

A presidente do Conselho de Administração da AGERE, Alexandra Roeger, assinalou a importância estratégica desta obra, afirmando que este projeto “demonstra a capacidade da AGERE em aliar o crescimento urbano e económico à proteção ambiental, assegurando a construção de uma infraestrutura decisiva para o cumprimento dos objetivos de sustentabilidade do concelho”.

Esta nova infraestrutura vai ser equipada com “tecnologias inovadoras” para o tratamento de águas residuais, nomeadamente a produção de energia para autoconsumo e a reutilização de água tratada. Com um emissário de 3,7 quilómetros de extensão e sistemas para gestão de caudais, a ETAR vai estar preparada, segundo o município, para enfrentar fenómenos climáticos extremos, como cheias e picos de precipitação.

A obra, financiada pelo POSEUR e pelo Norte 2030, vai contar ainda uma vertente pedagógica, com iniciativas de sensibilização da população para a importância do ciclo urbano da água e da preservação da biodiversidade. 

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Maria Carvalho
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