Novo modelo de Recolha Seletiva de Biorresíduos não convence PS

O PS não está convencido com o novo modelo de Recolha Seletiva de Biorresíduos. O assunto foi abordado, esta segunda-feira, na última reunião do executivo de 2024, no gnration. Recorde-se que a Agere pretende distribuir junto dos bracarenses sacos cor-de-rosa que serão utilizados no serviço de recolha seletiva de biorresíduos, numa primeira fase, junto de estabelecimentos de restauração e hotelaria. Apenas o concelho de Cascais está a utilizar esta metodologia que não agrada ao Partido Socialista.


Nas palavras de Artur Feio, este processo não vai em nada contribuir para uma maior reciclagem, visto que poderá até inutilizar alguns materiais. 

“É um sistema que se verificou bastante deficitário, sobretudo porque não há uma separação efetiva de resíduos. O que nós vamos fazer é, com uns sacos de cor distinta, separar os nossos resíduos domésticos, que depois serão colocados nos mesmos depósitos que o resto dos lixos normais, e que serão transportados pelos mesmos caminhões e aí esmagados e levados, no caso para Braval, para serem posteriormente separados. Portanto, todo este processo, que devia ser totalmente separativo, na prática não o vai ser”, defende.

O PS apela ao executivo de direita que “repense” este modelo que “não convence” a oposição. 

Aos jornalistas, o presidente do Município de Braga, Ricardo Rio, avança que os testes que a Agere tem feito no terreno correram bem. Neste momento, aguardam por financiamento, de modo a alargar esta prática a mais freguesias da cidade de Braga.

Nós avançamos com vários projetos-piloto que têm corrido bastante bem em zonas mais densamente povoadas no centro da nossa cidade, fizemos um trabalho também de contacto direto com agentes económicos como restaurantes e não só”, explica. 


O autarca garante que assim que seja disponibilizado financiamento, este modelo será alargado. O presidente recorda que o próprio Governo, tendo consciência de que não tinham disponibilizado os recursos necessários para que os vários municípios pudessem concretizar este tipo de projeto, foram protelando sucessivamente os prazos impositivos de adoção deste sistema de triagem dos biorresíduos que, de acordo com as diretivas Europeias já deveriam estar em prática.

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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Carolina Damas
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