Envelhecimento dos recursos humanos e condições do edificado preocupam Escola de Engenharia

O presidente da Escola de Engenharia da Universidade do Minho alertou para a necessidade de rejuvenescimento do corpo docente e de intervenção no edificado.

Pedro Arezes falava, no 49.º aniversário da Escola, das necessidades com que a unidade orgânica se debate.

“Há necessidade de rejuvenescimento do corpo docente, investigadores e técnicos administrativos e de gestão, sobretudo olhando para o quadro de aposentações que estamos a ter. Há também a necessidade de manutenção do edificado e a simplificação administrativa dos processos”, apontou o presidente da maior escola da UMinho, dando nota que, hoje, “é quase insuportável o crescimento da burocracia associado ao que se faz no dia a dia”.

Na resposta, o reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, adiantou que, no caso da Escola de Engenharia, têm sido contratados mais docentes do que aqueles que se aposentaram.

“Estamos a reforçar os processos de contratação de investigadores e docentes mobilizando recursos próprios, mas, também, procurando construir dossiers de candidatura a programas de financiamento e temos tido um assinalável sucesso nesse particular, fruto da qualidade dos projetos que apresentamos”, justificou o reitor, admitindo que se vive, nos dias de hoje, “um período de quase hemorragia de docentes e, por via das aposentações, há sempre alguma décalage”.

Quanto ao edificado, Rui Vieira de Castro deu nota do “número muito significativo de intervenções que estão a ter lugar, em Azurém”. Em alguns casos, detalhou, são obras de “manutenção ou recuperação, noutros são obras mais de fundo, que visam proporcionar o aparecimento de espaços dedicados a atividades de investigação e ensino”. “Temos que ser capazes de aumentar o ritmo de intervenção no edificado e, quando me referi à situação financeira de maior desaforro, abre-se um espaço diferente e novo para responder a necessidades dessa ordem”, finalizou.

UMinho “tem hoje saldos de gerência como nunca teve, nos últimos 15 anos”

Durante o seu discurso, na sessão do aniversário da Escola de Engenharia, o reitor frisou que a instituição “tem hoje saldos de gerência como nunca teve, nos últimos 15 anos”, algo que só se tornou possível devido “ao reforço das dotações do Orçamento do Estado”, que “prejudicou a UMinho na última década”.

Agora, a instituição de ensino superior minhota “está dotada de condições financeiras, que permitem fazer face a imprevistos, decorrentes da turbulência nacional e internacional”, que se vive. Além disso, acrescentou Rui Vieira de Castro, será possível “assumir compromissos na estrutura física e tecnológica, reforçando as condições para o exercício da sua atividade”.

“Estamos a fazer investimentos como já não eram feitos há muito tempo na Universidade”, finalizou. 

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Liliana Oliveira
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