Receitas do Parque de Campismo de Braga podem atingir os 250 mil euros

O Parque de Campismo de Braga deverá fechar as contas de 2024 com receitas na ordem dos 250 mil euros.

O número foi adiantado à RUM pelo vereador responsável pelo equipamento, Altino Bessa, ele que sustenta que se trata de um crescimento permanente ao longo dos últimos anos. No passado tinha 33 mil euros de receita, enquanto no ano de 2023 subiu para os 198 mil euros. “Este ano esperemos que ande perto dos 250 mil euros de receita. É o único equipamento que conheço que tem tido um crescimento permanente ao longo dos anos, tirando a pandemia”, refere.

O vereador centrista considera que na gestão PS, anterior à entrada da coligação Juntos por Braga, em 2013, o equipamento “era um peso morto nas finanças municipais”, com a autarquia a transferir mensalmente 60 mil euros. Nos dias de hoje consegue “libertar verba” que tem servido sobretudo para “investimentos” de melhoria, explica.

Inventariação de arvoredo facilita trabalho do município


A inventariação do arvoredo de Braga vai permitir um acompanhamento mais próximo do município. Quem o diz é o vereador do Ambiente, ele que assegura que só nas ruas da cidade foram abatidas 64 árvores e plantaram-se 614. “Agora há uma coisa que as pessoas se têm de convencer: as árvores não morrem de pé porque a probabilidade de cair em cima de alguém é grande. Por isso, quando apresentam um mau estado fitossanitário têm que ser abatidas”, alerta. O responsável sustenta também que “uma árvore em espaço público tendencialmente tem uma durabilidade menor”, referindo-se aos “passeios, à impermiabilização dos solos, ao alcatrão e à poluição automóvel”, notando também que no passado, as “podas radicais” criaram podridões com as árvores a perderem a sua segurança em espaço público. 

Linha verde para denúncias de descargas lançada ainda este mês


Ainda em outubro a Câmara Municipa pretende lançar uma linha verde para denúncias relacionadas com descargas no rio Este. A medida tinha sido anunciada no verão pelo vereador do Ambiente.


Em entrevista à RUM, o responsável recordou também o trabalho levado a cabo pela autarquia para identificar condutas ilegais e que abrangeu várias entidades públicas. Com 120 Km de cadastro à volta do rio Este, a autarquia “detetou muitas situações irregulares, algumas entidades públicas e respeitadas que tinham ligações indevidas e não sabiam”. “Hoje as ligações são muito menores e as descargas são pontuais”, assegura.

Altino Bessa afirma que “está à vista de todos” a evolução positiva no rio Este onde continuam a ser realizados investimentos. Todo o trabalho, sublinha, tem aproximado os bracarenses deste curso de água.

“Vão ao rio e vejam a fauna e a flora existente. A UMinho fez lá um trabalho e identificou entre fauna e flora 153 espécies diferentes”, nota.

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Elsa Moura
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Carolina Damas
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