A UMinho “é o palco ideal” para a realização do Greenfest
Na edição de 2024 do maior festival nacional dedicado à sustentabilidade, a organização escolheu o polo de Braga da Universidade do Minho. Mentor do GreenFest ressalva importância das universidades.
O mentor do GreenFest, maior movimento de sustentabilidade em Portugal, Pedro Norton de Matos, acredita que a Universidade do Minho (UMinho) é o “palco ideal” para discutir e promover ideias voltadas para o tema da sustentabilidade.
A edição de 2024 acontece no campus de Gualtar de 27 a 29 de setembro, mas noutras edições o evento já passou por diferentes espaços da cidade de Braga, incluindo o Mosteiro de Tibães.
No programa Campus Verbal, na RUM, Pedro Norton de Matos realçou esta mudança de local que vai de encontro a outras premissas do festival. “Acreditamos que este tipo de conhecimento dos valores relacionados com a sustentabilidade, e que estão bem refletidos nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a Universidade é um palco ideal e, este grupo etário, alunos, professores e colaboradores são importantíssimos embaixadores”, começa por confidenciar. A UMinho não é a primeira instituição de ensino superior a receber o evento que também acontece noutras cidades do país, em momentos diferentes do ano. Este movimento vocacionado para a sustentabilidade chegou a Braga no ano de 2018.
“Um evento verdadeiramente intergeracional e familiar”
O programa da edição de 2024 é “muito rico e variado” e conta também com convidados locais, ligados à Universidade do Minho e a estruturas das cidades de Braga e Guimarães, incluindo o Laboratório da Paisagem. Pedro Norton de Matos dá conta da estratégia do Greenfest. Segundo o mentor, a ideia passa por “impactar diferentes públicos alvo e diferentes grupos etários”. “Acabamos por ter muitos conteúdos apelativos para as instituições, para as empresas, para as autarquias e para as escolas”, referindo-se sobretudo à sexta-feira, primeiro dia do evento que é “intergeracional”, sobretudo com as propostas que apresenta no sábado e domingo, incluindo workshops, performances e animação alusivos ao tema. “No fim-de-semana a programação é mais orientada para as famílias e, pensando sempre nas três ou quatro gerações. É comum verem-se bisnetos e bisavós, netos e avós é mais do que comum. Ninguém dá por mal entregue o tempo que passa no Greenfest”, assegura.
Os conteúdos são apresentados “em formatos diferentes”, além dos convencionais. Para lá das palestras e mesas-redondas em registo “mais informal”, surgem ainda tertúlias, oficinas, workshops, música, teatro e artes performativas até porque o objetivo passa precisamente por “passar a mensagem para públicos diferentes”.
