Tranquilidade aparente nos Agrupamentos de Escolas de Braga. Baixas preocupam

Tranquilidade aparente nos Agrupamentos de Escolas do concelho de Braga que, entre esta quinta-feira e a próxima segunda-feira, dão as boas-vindas a perto de 24 mil alunos, mais 600 em relação ao ano transato. A RUM acompanhou o arranque do novo ano letivo na Escola Alberto Sampaio, para os alunos do 7º e 10º anos, que integra o maior Agrupamento do concelho com 4 mil estudantes divididos por 11 unidades.
De acordo com o diretor do agrupamento, João Andrade, está em falta apenas um professor para a disciplina de Eletrónica do curso profissional. “Temos sorte de estar em Braga, um concelho em que a Universidade do Minho conseguiu manter a formação de docentes, mas já sentimos dificuldades em colocar um professor porque a lista nacional esgotou na primeira fase. Sabemos que ao longo do ano vai haver falhas de docentes e teremos de os substituir temporariamente”, explica.
A solução, avança o diretor do Agrupamento, passará pela contratação de escola, uma solução que confessa não será a ideal “principalmente em disciplinas como português, matemática, biologia ou inglês”.
Nas próximas semanas é expectável que surjam baixas médicas inesperadas por parte dos professores. Uma situação que a direção já está, dentro do possível, a preparar. Porém, “cerca de 10% são por patologias crónicas”.
A RUM contactou os diretores dos Agrupamentos de Escolas Carlos Amarante e de Maximinos que já começaram a receber baixas médicas que poderão afetar os horários mais reduzidos.
Outro dos problemas que as escolas tentam ultrapassar é a falta de auxiliares de ação educativa, apesar do esforço do Município de Braga na contratação de cerca de 900 profissionais. No Agrupamento de Escolas Alberto Sampaio são 92 quando eram necessários perto de 100 para dar resposta, principalmente, a crianças que necessitam de ajuda para as suas deslocações e alimentação.
A RUM tentou entrar em contacto com os restantes agrupamentos, mas sem resposta.
