RC6 celebra 315 anos. Regimento recebeu mais de 10 mil jovens no dia da defesa nacional

O Regimento de Cavalaria N.º 6 (RC6), em Braga, celebrou o seu 315.º aniversário, esta terça-feira, no Quartel do Areal. Durante a cerimónia militar, foram referidos vários trabalhos do quartel ao longo dos anos, foi apreciada a relação com a comunidade e existiu, ainda, um momento de homenagem aos mortos e feridos em combate.

O comandante do RC6, José Pedro Mataloto, falou dos vários apoios que os militares deram à população do Minho, em diversas áreas. “Apoiaram as nossas populações com toda a entrega e abnegação. Estiveram em Castelo Branco, realizando ações de rescaldo e vigilância pós-incêndio. Fizeram mais de 125 patrulhas de vigilância no âmbito do protocolo Faunos e mais de 60 no âmbito do protocolo com a Câmara Municipal de Braga, este recentemente renovado. Percorreram, em 2023, mais de 22 mil quilómetros por terras minhotas, defendendo o património natural desta região”, detalhou.

Os “Dragões de Entre Douro e Minho” receberam, em 2023, cerca de 10 mil jovens no dia da defesa nacional e, este ano, já receberam 80 por cento dos aproximadamente 9.600 convocados.

O comandante destacou também as muitas missões internas desta unidade militar, a par das operações internacionais em que continua a participar, em alguns dos mais arriscados e complexos conflitos armados, na manutenção da paz.

“O atual momento de conflito no leste da Europa, traz o imperativo de os Estados prepararem forças militares capazes de atuar de forma equilibrada e flexível, potenciando o emprego de armas combinadas”, referiu o comandante das Forças Terrestres, o Tenente General, Rui Manuel da Silva Ferreira. “Este quadro convoca-nos para uma preparação ainda mais exigente dos efetivos, para estarmos habilitados a conduzir operações no seio das alianças que o país decidiu, desde há longa data, integrar”, acrescentou.

“Não obstante, é entendido que o quadro internacional não deverá absorver, em exclusivo toda a nossa atenção”, ainda segundo o tenente-general Rui Ferreira, para quem “os desafios no contexto interno são também hoje mais diversificados, impelindo à necessidade de ter o Exército capacitado para atuar em situações de emergência, disponibilizando com prontidão competências e capacidades de uso dual em apoio às populações numa ótica preditiva e na resposta a acidentes naturais ou outras catástrofes”.

“Nestes 315 anos de existência, a história do RC6 confunde-se com a própria história militar de Portugal, por quanto esta unidade esteve, com muita dignidade, em todos os momentos marcantes para a pátria”, concluiu.

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Maria Carvalho
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