PS assina termo de confidencialidade para aceder ao contrato da CMB com Altice

O município e a InvestBraga estão “em contacto com vários operadores para tentar encontrar uma nova solução” de parceria, depois de ter chegado ao fim a parceria com a Altice, que dava nome ao Forum Braga, fez saber o presidente da Câmara. Ricardo Rio confidenciou ainda que estes contactos abrangem um “espetro alargado a vários setores de atividade”.

Depois de terminado o vínculo, os vereadores do PS voltaram a pedir acesso ao contrato que ligava a o município à Altice, mas o acesso voltou a ser negado por Ricardo Rio, a menos que os vereadores da oposição assinem um contrato de confidencialidade para aceder a detalhes do acordo.

“É, agora, um contrato de arquivo, uma vez que não existe relação comercial entre as partes. Aquilo que nos tinha sido anteriormente dito é que havia informação que punha em causa a relação comercial entre as partes, mas o senhor presidente insiste em dizer que temos que assinar um documento de confidencialidade sobre aquilo que vamos ver”, denotou Artur Feio, já depois de Adolfo Macedo ter feito o pedido no início da reunião de Câmara desta segunda-feira.

Para o vereador do PS, “aquilo que está em causa não o contrato em si, é a forma e o pressuposto”. “Entendemos que há aqui uma prestação de serviço, e se há uma prestação de serviço tem que haver um concurso público, e não propriamente uma adjudicação direta como aquilo que foi feito”, completou. Artur Feio admite assinar o documento que garante a confidencialidade dos dados, para aceder ao contrato e perceber as bases do acordo com a Altice.

Entretanto, estão a ser removidas do Forum Braga “todas as referências físicas” à Altice, marca que, nos últimos seis anos, pagou cerca de 750 mil euros anuais em contrapartidas diretas por ter o seu nome associado a esta sala. Contabilizando-os os apoios indiretos, o valor ascende a um milhão de euros.