‘Clássicos ao Domingo’ regressam com concerto para marimba e orquestra de cordas de Emmanuel Séjourné

Os ‘Clássicos ao Domingo’ da Orquestra Filarmónica de Braga regressam, esta semana, com um concerto para marimba e orquestra de cordas do compositor-percussionista Emmanuel Séjourné. O Salão Medieval da Universidade do Minho (UMinho) volta a acolher a iniciativa que apresenta oito concertos, um por mês, dividido por dois ciclos, Primavera, de março a junho, e Outono, de setembro a dezembro.
Na apresentação do programa, que teve lugar, esta terça-feira, na reitoria da UMinho, o diretor musical da orquestra, Filipe Cunha, destacou a importância de “reter” os talentos locais e “atrair” músicos do exterior.
O primeiro concerto é já este domingo, às 12h00, e será protagonizado pelo solista Paulo Pontes da Orquestra Filarmónica de Braga. “Será um momento lindíssimo com a apresentação de um instrumento pouco habitual e difícil, mas muito bonito”, indica, acrescentando que “dar a oportunidade aos músicos da orquestra de se apresentarem a solo” é outro dos objetivos da iniciativa.
Sem querer desvendar todo o programa, Filipe Cunha revela que o segundo concerto, a 14 de abril, será dedicado às comemorações dos 50 anos da Revolução dos Cravos, com a estreia da obra ‘Suite da. Liberdade’ do compositor brasileiro Elian Bittencourt.
Por sua vez, a vice-reitora para a Cultura e Território da Universidade do Minho, Joana Aguiar e Silva, salienta a importância da iniciativa da Orquestra Filarmónica de Braga que tem na sua composição antigos alunos da academia minhota, no sentido de os “apoiar” e “reter” na cidade. “Acompanhar os alunos ao longo dos anos faz parte da nossa missão”, vinca.
Além disso, evidencia a necessidade de “abrir as portas da UMinho a toda a comunidade”. “A ideia de que a universidade vive fechada sobre si mesma é uma coisa que tem que ser desmistificada e desconstruída”, considera, reforçando também a necessidade de “aculturar” a sociedade. “Não vale de nada falarmos em democracia se não houver cultura”, aponta.
Em representação do presidente do Município de Braga, Ana Ferreira, diz que a iniciativa vai ao encontro daquela que é a “estratégia da autarquia” no que respeita à cultura e destaca o trabalho “fundamental” que tem vindo a ser desenvolvido em conjunto quer com a UMinho, quer com a orquestra, para “descobrir novos talentos e aumentar a oferta cultural da cidade”.
A entrada é gratuita, mas sujeita à lotação do espaço.
