PS de Braga, Viana e Galiza reiteram prioridade da alta velocidade Lisboa-Vigo
Os cabeças de lista do PS por Braga e Viana do Castelo e o líder dos socialistas galegos reiteram como prioridade a linha de TGV entre os dois países e o centro da Europa através da ligação Lisboa-Porto-Braga-Vigo.
A posição foi assumida esta terça-feira, em Braga, por José Luís Carneiro, Marina Gonçalves e Valentín González Formoso, em reação ao que foi defendido, no passado mês de janeiro, pelos autarcas de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), e de Madrid, Isabel Díaz Ayuso (do PP), que consideraram prioritária a ligação entre as duas capitais.
O cabeça de lista do PS por Braga, José Luís Carneiro, relembra a importância da infraestrutura para o desenvolvimento económico e social da região e do país e insta os restantes partidos a manifestarem publicamente as suas visões. “O governo português, em articulação com o governo espanhol, entendeu que essa era a melhor abordagem para integrar o território português e a vizinha Galiza nas redes transeuropeias de transportes e é muito relevante que todos os partidos se possam pronunciar sobre esta matéria sob pena de entenderemos ou podermos ter o direito de interpretar o silêncio como um silêncio cúmplice em relação a uma matéria tão estratégica e tão relevante para a nossa região”, afirma.
Por sua vez, Valentín González Formoso, secretario xeral do PSdeG-PSOE, reforça o impacto da estrutura para o crescimento do setor industrial de ambas as regiões. “É aqui que precisamos de apoio e de melhores infraestruturas para que a indústria, que é o ponto forte do território, possa continuar a crescer”, afirma, acrescentando que esta linha de TGV é a “prioridade”, no sentido em que vai “dotar os territórios industriais de mecanismos e ferramentas para continuarem a contribuir para a economia nacional”.
Já a cabeça de lista do PS por Viana do Castelo, Marina Gonçalves, dá conta da necessidade de olhar para “além das capitais” de ambos os países e de “não esquecer o restante território”. “É preciso olhar para lá das duas capitais e perceber como é que podemos criar sinergias e um maior desenvolvimento regional, neste caso na Galiza e no Minho”, aponta, acrescentando que se trata de “projeto fundamental para o desenvolvimento do país”.
