20% dos candidatos a bolsa social na UMinho ainda aguardam resultado

Os Serviços de Ação Social da Universidade do Minho (SASUM) pretendem acelerar o processo de análise de candidaturas a bolsa no próximo ano letivo, numa altura em que ainda não receberam resposta 20% do total de estudantes que submeteram candidatura no presente ano letivo. A UMinho terá que disponibilizar um conjunto pormenorizado de informação dos estudantes candidatos logo no arranque de setembro e os SASUM podem vir a reforçar o número de recursos humanos afetos a esta análise para diminuir o tempo de resposta. A possibilidade foi assumida pela administradora dos SASUM, Alexandra Seixas, numa entrevista ao programa Campus Verbal, esta terça-feira.

No arranque do ano letivo 2023/2024, os SASUM receberam um total de 6.715 pedidos de candidaturas a bolsas de ação social e a meio de janeiro deste ano foram analisadas um total de 80% das candidaturas. Segundo a administradora, o tempo de resposta está em linha com as restantes instituições de ensino superior. Nesta altura estão atribuídas 4200 bolsas, segundo dados disponibilizados pela administradora dos SASUM. “Já estamos a organizar com a própria Universidade, porque pretendemos no próximo ano que, nesta altura, o rácio seja de 90%”, explica. Para agilizar o processo, a UMinho terá que disponibilizar um conjunto alargado de dados “logo no início de setembro”, uma vez que, desde agosto passado, os resultados das colocações passaram a ser lançados no mês anterior ao arranque do ano letivo.

67% dos bolseiros vivem nas residências universitárias


Dos dados recolhidos pelos SASUM, 67% dos estudantes bolseiros identificados estão alojados nas residências da Universidade do Minho, em Braga e Guimarães. “Dos bolseiros, temos 583 estudantes que estão alojados nas residências em Braga e 335 alojados em Guimarães”, acrescenta.

Até 2026 as duas cidades contarão com mais duas residências universitárias, [Resiência de Santa Luzia, em Guimarães, e Residência da Fábrica Confiança, em Braga] duplicando a capacidade de resposta de alojamento estudantil na academia minhota.

Requalificação das residências atuais via PRR vai dar resposta às reivindicações dos alunos


A requalificação das atuais residências universitárias nas cidades de Braga e Guimarães implicará a construção de mais cozinhas. Na mesma entrevista à RUM, Alexandra Seixas explicou que nas intervenções serão colocadas “cozinhas e espaços comuns” para assegurar que os alunos “tenham condições para confecionar os seus alimentos”. Segundo a administradora, o caso mais complexo está em Guimarães, uma vez que o edifício foi concebido sem possibilidade para tal, nomeadamente no que respeita à extração.


Nesta fase, os SASUM estão a trabalhar o processo “de forma a que logo que saia o EDITAL para a requalificação se possa avançar”. A requalicação das atuais residências implicará também a recuperação de vários quartos (cerca de 20) que se encontram “inoperacionais”.

Recorde-se que a Universidade do Minho disponibiliza atualmente 1.399 quartos em residências universitárias. Com as duas novas residências anunciadas até 2026, a instituição duplicará a capacidade de resposta.

A Administradora dos Serviços de Ação Social da Universidade do Minho reconheceu também a necessidade de renovar o parque de equipamentos dos SASUM, nomeadamente no que respeita a cozinhas de cantinas e bares distribuídos pela instituição, assim como os equipamentos disponibilizados aos utilizadores nos complexos desportivos de Gualtar e Azurém.

O lançamento de um centro de apoio mental é um dos desígnios da administradora dos SASUM que tem mandato até 2026.


OUVIR ENTREVISTA COMPLETA NO CAMPUS VERBAL

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Elsa Moura
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Abel Duarte
NO AR Abel Duarte A seguir: Elisabete Apresentação às 11:00
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