Cunha não afasta Coelho Lima mas lembra que “em todos os processos eleitorais há perdas”

O presidente da distrital de Braga do PSD não afasta a possibilidade de André Coelho Lima integrar a lista do partido às Legislativas de março, mas a manutenção do vimaranense como deputado fica mais longe com a escolha da concelhia de Guimarães a recair para outros ativos do partido.

Ao que a RUM apurou, Ricardo Araújo foi um dos nomes indicados em Guimarães, onde lidera a concelhia, e Jorge Paulo Oliveira deverá voltar a ser sugerido pela concelhia de Famalicão.

Ao que tudo indica, Hugo Soares deverá encabeçar a lista do distrito de Braga, por indicação da nacional.

A RUM sabe ainda que a vereadora Olga Pereira esteve entre as hipóteses consideradas pela concelhia de Braga, mas a escolha deverá recair entre João Rodrigues, atual vereador do Urbanismo na Câmara, ou João Granja, líder da concelhia.

“O facto de não ser indicado não quer dizer que ele não venha a ser deputado”


André Coelho Lima foi nomeado, esta semana, representante especial para as áreas em conflito pela presidente da Assembleia Parlamentar da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), mas, caso deixe de ser deputado, o cargo terá que ser ocupado por outro membro da Assembleia Parlamentar.

Em entrevista à RUM, Paulo Cunha lembra que “o processo de escolha de deputados tem um circuito, tudo começa com as escolhas das concelhias, a distrital e, depois, a nacional”. “A concelhia de Guimarães indicou três nomes para integrarem a lista e o PSD deve respeitar as escolhas, desde que elas cumpram o perfil”, acrescentou. O líder da distrital, que integra a direção do partido, diz que “em todos os processos eleitorais há perdas” e que “antes de Coelho Lima outros também tinham sido secretários de Estado ou ministros”, mas “a fita do tempo não pode isolar-se em dois ou três anos”. “É preciso que temos profundidade na análise do tempo e perceber que o que está a acontecer agora com a eventual não-recondução de alguns deputados, já aconteceu do passado”, frisou. 

Paulo Cunha garante que é “com normalidade” que encara a situação, mas diz que “o processo não está fechado”. “Neste momento, o que existe é uma indicação consumada, mas o distrital ainda não analisou o processo e também tem uma palavra a dizer. Não quer dizer que a distrital não o possa indicar, não quer dizer que a nacional não o possa indicar”, apontou, reafirmando que “o facto de não ser indicado não quer dizer que ele não venha a ser deputado”.

Quanto ao nome que vai encabeçar a lista do PSD no distrito de Braga, Paulo Cunha diz apenas que “não há nenhuma definição em relação a cabeças de lista em nenhum sítio, e, na altura certa, e isso é uma competência da Comissão Pública Nacional, serão anunciados”. 

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Liliana Oliveira
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