“O grande exemplo que Braga pode dar a outras cidades é um novo modelo de governança”

Ricardo Rio considera que Braga tem “um papel catalisador e mobilizador para o resto da cidade civil”. Essa dimensão foi vincada a propósito da conferência ‘Expresso 50 Anos, As Cidades do Futuro’, que decorre, esta sexta-feira, no Salão Medieval da Reitoria da Universidade do Minho.
O autarca considera que o município procura ser “pioneiro e encontrar soluções”, desde logo ao nível do “compromisso político”, em matérias como o desenvolvimento sustentável. No entender de Rio, “o grande exemplo que Braga pode dar a outros cidades do país é um novo modelo de governança”. “Funciona numa lógica de colaboração e parceria entre os poderes públicos e todas as instituições da sociedade civil para a concretização dos objetivos comuns”, refere.
À imagem do Expresso, a Universidade do Minho está a comemorar o cinquentenário. O reitor é da opinião que a ação que a academia teve ao longo das décadas foi “absolutamente decisiva para conferir à região um rosto novo”. Rui Vieira de Castro justifica que esse fenómeno decorreu sobretudo da “atividade de qualificação de pessoas, mas também em termos de produção de conhecimento e de aplicação do sistema científico”.
Já o diretor-geral de informação do grupo Impresa, que detém o jornal Expresso, vinca o papel de relevância que Braga desempenha, destacando a sua “dinâmica, por ser particularmente jovem”, também motivada por ter “uma das melhores e mais inovadoras universidades do país”. “Quando falamos de habitação, de emprego, de jovens, de imigração, de retenção de talento, de qualidade de vida, de turismo… Quando falamos de cidades – hoje a verdade é esta – falamos sempre de Braga. Nem sempre foi assim”, assinala Ricardo Costa.
