Este mês há visitas temáticas ao Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa

O Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa quer promover leituras interpretadas para a sociedade civil, através de visitas guiadas às várias componentes do equipamento. A ideia passa por mostrar à população “as áreas fulcrais deste museu” e, em simultâneo, lembrar jovens e adultos, estudantes universitários e outros, de que existe neste museu uma biblioteca de acesso gratuito onde se pode ler, estudar e usufruir dos jardins. 

À conversa com a RUM, Alexandra Cerveira Lima, Diretora do Museu de Arqueologia que, tudo indica, em 2024 passará para a alçada da nova empresa Museus e Monumentos de Portugal, admite que é preciso intensificar a relação entre as partes, valorizando o que se faz no Museu de Arqueologia e o espólio que apresenta aos visitantes.

Esta nova atividade de mediação, promovida pelos serviços educativos, vai olhar de forma pormenorizada para o Laboratório de Conservação e Restauro. Neste aspeto, na ótica de Alexandra Lima, pretende-se dar a entender a “importância na construção de conhecimento, no apoio à ciência e à academia”, assim como o trabalho do laboratório, “fundamental” na arqueologia.

A Biblioteca do Museu também estará em destaque até porque se pretende “estimular os estudantes a utilizar o espaço”, nota. “Ela [a biblioteca] há muito tempo que é de acesso livre, temos wifi, acesso ao jardim e queremos estimular os nossos estudantes a usá-la. Há também uma cafetaria, e queremos mostrar estas componentes e criar novas rotinas. Queremos que venham usar este serviço, que ainda para mais é gracioso”, acrescenta a responsável.


No roteiro destas visitas estão, obviamente, as peças de Bracara Augusta. “Queremos mostrar o que é que são estas peças e chamar à atenção que é possível confrontar o que era a cultura material do mundo prévio à expansão do império romano até chegar aqui, depois a aculturação de começarmos localmente a imitar as peças. E, agora com a doação da [Coleção Bühler-Brockhaus – Uma doação de Marion e Hans-Peter] podemos perceber como é que as peças se comparam com estas do mundo mediterrânico”, clarifica.

Dias e horários das visitas temáticas 


Nos dias 4, 11 e 13, às 15h00, é possível explorar o entusiasmante trabalho técnico do

Museu relacionado com “O papel do Laboratório de Conservação e Restauro”.

Nos dias 6 e 11, às 10h30, podem ter contacto com o desenho dos materiais arqueológicos

em “O desenho técnico no Museu”.

Já nos dias 4 e 13, também às 10h30, é possível aprofundarem o mundo dos livros na

interação entre “A Biblioteca do Museu e suas coleções”.

Por fim, às 15h00 do dia 6, os visitantes terão a oportunidade de ter uma observação

detalhada das “Peças de Bracara Augusta”.


Consultar Museu D. Diogo de Sousa

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Elsa Moura
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