Município de Guimarães dedica mês à economia e “vai desconstruir preconceitos”

O município de Guimarães vai dedicar o mês de outubro à economia, numa iniciativa que pretende repetir anualmente. O pontapé de saída foi dado esta semana pelo presidente da autarquia vimaranense, que lidera a iniciativa que contará ainda com a parceria da Associação Empresarial de Guimarães e da Associação Empresarial do Minho.

O objetivo da autarquia passa por envolver instituições, empresas e sociedade civil, discutir o estado da arte, analisar novas ideias, mercados e oportunidades, sem deixar de lado a preocupação com a fixação e atração de jovens talentos.

“Inovação e Fábrica do Futuro” é o tema que marca o arranque do evento que vai ajudar ainda a “desconstruir preconceitos”, segundo explicou o autarca Domingos Bragança, na apresentação. “Pretende discutir abertamente com todos, envolvendo todos – instituições, empresas, comunidade escolar, empresários, especialistas e o cidadão comum, os trabalhadores, – a discutir a economia de Guimarães no seu contexto regional, nacional e mundial, sem nenhum tipo de inibição, completamente abertos. O que pretendemos é desconstruir preconceitos e construir realidades da economia”, resumiu.

O autarca socialista, a cumprir dez anos de mandato enquanto presidente, diz que é preciso “ganhar o futuro”, algo que se faz através do aumento da competitividade de setores como têxtil e calçado, “muito fortes em Guimarães”, –  e da diversificação para outras áreas emergentes. 

Domingos Bragança assume que Guimarães precisa de captar novos talentos e fixar os estudantes, incluindo os que procuram a UMinho para a sua formação. “A inteligência que sai das universidades é sempre recurso escasso. Os talentos são cobiçados por todo o Mundo e nós temos de ter a capacidade de reter esses talentos”, admitiu, sublinhando que Guimarães tem instituições de ensino superior e centros de saber nas mais varias áreas, nomeadamente no Parque de Ciência e Tecnologia Avepark.

Mas para fixar talento, é preciso que as empresas existentes se adaptem e que se lancem novos projetos empresariais em áreas competitivas.Para este mês da economia de Guimarães, que se pretende anual, os empresários da região serão desafiados a lançar novos projetos, adequados às necessidades atuais.


A dimensão da sustentabilidade ambiental é também, na opinião de Domingos Bragança, mais uma “oportunidade” para a comunidade empresarial vimaranense.


Este ano, o tema será Inovação & Fábrica do Futuro, e cada uma das semanas será dedicada a uma dimensão: O Estado da Arte; Inovação, Digitalização da Economia e Inteligência Artificial; Crescimento Económico e Sustentabilidade; As Tendências do Futuro. 


O evento, que arranca em 2 de outubro com um debate no pequeno auditório do CCVF dedicado a analisar a economia regional, tem a parceira da Associação Empresarial de Guimarães e da Associação Empresarial do Minho. Nesta sessão de abertura, o debate envolve um conjunto de referências na área da economia, ao nível académico e empresarial. 

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Elsa Moura
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