Hospital de Braga implementa circuito fechado do medicamento

O Hospital de Braga iniciou, esta semana, um projeto que pretende fechar o circuito do medicamento. Trata-se de uma forma de aumentar a segurança dos doentes, mas também em casos de colheita ou transfusões de sangue. A informação foi avançada durante o lançamento das primeiras Jornadas de Segurança do Doente pelo presidente do Conselho de Administração do Hospital de Braga, João Porfírio de Oliveira.
O sistema foi iniciado na Unidade de Cuidados Intermédios de Cardiologia. A ideia é que seja alargado a outras unidades de forma faseada. A coordenadora do Gabinete da Gestão do Risco, Sílvia Oliveira, espera que este sistema digital ajude a diminuir o risco de erro humano.
Este procedimento é feito através de um sistema informático que recolhe todos os registos referentes a determinado doente e à sua medicação. Infelizmente, de acordo com o presidente, as quedas não são tão simples de solucionar, visto que são vários os doentes que chegam ao hospital numa fase bastante debilitada.
No sentido de tentar diminuir o número de quedas, o Hospital de Braga tem vindo a fornecer meias antiderrapantes. A coordenadora do Gabinete da Gestão do Risco, Sílvia Oliveira, apela aos visitantes e familiares para que estejam atentos, de modo a ajudar os profissionais de saúde, nomeadamente quanto às mesas de cabeceira, isto porque no hospital têm rodas e, por vezes, podem não estar travadas o que origina acidentes.
As primeiras Jornadas de Segurança do Doente têm como objetivo aumentar a literacia em saúde através de um papel mais ativo do paciente. A unidade de saúde aproveita esta iniciativa para alertar os doentes para as questões de higiene, troca de medicação e prevenção de úlceras de pressão.
Para assinalar o Dia da Segurança do Doentes, a Organização Mundial de Saúde desafia as cidades a iluminar com a cor laranja um monumento, em Braga, este ano, será a Sé de Braga.
