Alugar um quarto em Famalicão é 100 euros mais caro desde 2020
Vila Nova de Famalicão é um dos concelhos onde o valor a pagar por um quarto aumentou mais de 100 euros, desde 2020. De acordo com os dados do Observatório do Alojamento Estudantil, entre setembro de 2022 e 2023 o valor subiu 50 euros, mas a diferença é ainda maior se recuarmos ao ano de 2020, quando um quarto tinha um preço médio de 246 euros em contraste com os 350 euros cobrados este ano.
Esta é, assim, a maior subida registada no quadrilátero urbano, no que diz respeito ao valor a pagar por um quarto. Ainda assim, os restantes três concelhos registam aumentos no valor das rendas.
Em Braga, um quarto custava, em média, 260 euros em setembro de 2022 e 300 euros em agosto deste ano. Em 2020, o preço médio ronda os 220 euros.
Na cidade berço, os aumentos também se fizeram sentir. Em setembro do ano passado, o valor médio era de 256 euros, mas em agosto deste ano já ultrapassava os 290 euros. Em 2020, no mês de setembro, os estudantes pagavam, em média, 220 euros por um quarto em Guimarães.
Na cidade de Barcelos, o custo médio de um quarto rondava, em agosto, os 250 euros, mais 30 euros do que em setembro de 2022 e mais 70 do que em 2020.
Os aumentos são ainda mais notórios quando comparados os valores máximos dos quartos. Por exemplo, em Famalicão a mensalidade passou de 320 euros, em setembro de 2020, para 580, em setembro deste ano. São mais 260 euros. Em Braga, no mesmo período a diferença é de 100 euros, em Guimarães 96 e em Barcelos 127 euros.
O mesmo Observatório aponta para os 337 euros o custo médio de um quarto em Portugal, havendo 3290 quartos disponíveis no país. No período homólogo, em 2022, o preço médio era de 294 euros, estando disponíveis 1973 quartos. Se recuarmos a 2021, o valor ronda os 268 euros, mas, na altura, havia em Portugal 9884 quartos disponíveis.
A análise da oferta privada de alojamento é realizada através da recolha de fontes públicas de informação, designadamente portais imobiliários e sites de agências do setor, agregando dados de mais de 20 plataformas distintas. Para esta análise são monitorizados, pelo Observatório do Alojamento Estudantil, mais de 100 mil anúncios de quartos/apartamentos destinados a estudantes.
