Cruz Vermelha de Braga teme aumento do número de sem-abrigo devido à crise na habitação

O adjunto da direção da Cruz Vermelha de Braga, David Rodrigues, teme que a crise na habitação leve mais pessoas à situação de sem-abrigo, no concelho. O número não tem aumentado, nos últimos anos, mas a habitação é agora o principal problema para as famílias que procuram a ajuda desta instituição.

Só em 2022, foram ajudadas “1452 famílias”, muitas delas beneficiárias do Rendimento Social de Inserção (RSI). Segundo o responsável, o acompanhamento prestado pela Cruz Vermelha está relacionado com a “inserção socioprofissional, acompanhamento das crianças em idade escolar e ao nível da habitação”. “A habitação é um problema que já se sentia em anos anteriores e, em 2023, temos sentido de forma mais premente”, frisou.

Em 2022, foram ajudadas 227 pessoas em situação de sem-abrigo, um número que não tem sofrido muitas alterações. David Rodrigues teme que, este ano, o número possa aumentar. “Esta situação é já o limite, quando a pessoa não consegue honrar os compromissos e vai para a rua. Espero que os apoios da Bragahabit ajudem a mitigar esta situação. Ficar sem abrigo é a última etapa, espero que não aumente, mas pode aumentar até porque muitas das pessoas que vivem em quartos recebem o RSI e vêm a renda aumentar muito”, finalizou. 

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Liliana Oliveira
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