AAUMinho apresenta lista de condições para residência universitária na Confiança

A presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) garante que a direção está atenta e a acompanhar todos os desenvolvimentos tendo em vista a construção das residências universitárias de Braga e Guimarães que vão surgir com apoios do Plano de Recuperação e Resiliência e apresentou um conjunto de exigências para os edifícios que vão servir estudantes da Universidade do Minho com preços sociais. No caso da residência universitária na antiga Fábrica Confiança, que terá o maior número de camas (700), a direção da AAUMinho exige que o equipamento disponibilize “quartos individuais com casa de banho privativa”, assim como “uma zona de cozinha por piso e um espaço comum para convívio e para estudo”, revelou à RUM Margarida Isaías.
Os estudantes da Universidade do Minho criticam o atraso nas respostas sociais e o número insuficiente de camas nas atuais residências, além do estado atual de alguns destes equipamentos por falta de obras de manutenção e melhoria. Os preços praticados no mercado imobiliário nas cidades de Braga e Guimarães são uma barreira para os alunos deslocados que dificilmente encontram quartos a menos de 300 euros.
Recorde-se que o município de Braga receberá 25Milhões de Euros tendo em vista a execução do projeto que resultará na recuperação do edifício atual, em avançado estado de degradação, e a construção de um novo edifício, no logradouro. Segundo Ricardo Rio, “nos próximos dias será apresentado um relatório de avaliação preliminar das propostas, seguindo-se a audiência prévia dos interessados, validação do relatório final e adjudicação.
A RUM sabe que as empresas concorrentes da cidade de Braga são a ABB, a dst, e o Grupo Casais, além de uma empresa de Amarante, Teixeira, Pinto & Soares, SA.
Recorde-se que esta quarta-feira, na Quinta da Armada, nas imediações da antiga Confiança, foi inaugurada uma residência universitária privada com 294 quartos e preços entre os 450 euros e os 620 euros. Estão previstos para os próximos anos, pelo menos mais dois projetos de residências privadas nas imediações do campus de Gualtar. A única residência universitária pública a acrescentar às duas já existentes na cidade dos arcebispos será a residência da antiga saboaria, posteriormente gerida pelos Serviços de Ação Social da Universidade do Minho.
