Vitrus lança campanha para envolver vimaranenses na proteção dos rios
A coincidir com o Dia Mundial do Vigilante da Natureza e a assinalar dois anos do lançamento da figura dos guarda-rios em Guimarães, a Vitrus Ambiente lança uma campanha que quer envolver a população.
A Vitrus Ambiente lança hoje uma campanha que pretende colocar os vimaranenses a assumir a responsabilidade de protetores dos rios. Neste Dia Mundial do Vigilante da Natureza, o administrador executivo da empresa vimaranense, João Pedro Castro, explica que a pretensão da Vitrus passa por “desafiar e envolver os vimaranenses a serem guarda-rios”.
“O verão é a altura em que os vimaranenses recorrem mais às nossas linhas de água e queremos que todos sejam guarda-rio. Já o têm sido, mas vamos reforçar esta ideia para todos adotarmos comportamentos fundamentais como limpeza, identificação e comunicação de inconformidades”. “Comuniquem-nos para enviarmos as nossas equipas ao terreno e resolvermos com a maior brevidade possível”, sublinha.
O responsável sublinha que a mudança depende de todos. “É importante percebermos que como estamos, não estamos bem. É importante mudarmos hábitos e comportamentos. Em Guimarães, os vimaranenses têm um grande sentido de pertença e gostam muito das suas linhas de água. Sabemos que estamos a viver um período de seca e que muito provavelmente perdurará. É importante protegermos os nossos recursos hídricos, mas também criarmos zonas de lazer para devolvermos as margens dos rios às populações, como zonas de excelência”, justifica.
Recorde-se que o município de Guimarães está a construir mais de 60Km de ecovias no Selho, Ave e Vizela.
Há exatamente dois anos, a Vitrus Ambiente recuperou a figura dos guarda-rios e desde então foram registadas mais de trezentas ocorrências no concelho vimaranense. Entretanto, já foi lançado um apelo ao governo tendo em vista a regulamentação desta figura. “Regulamentar a profissão é um passo fundamental para termos uma relevância cada vez maior naquela que é a nossa ação no terreno. O plano de ação mais importante é a sensibilização, mas a regulamentação permite agir com maior conformidade”, explica ainda o responsável que admite que ainda “há caminho para trilhar”.
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