PRR: CIM Ave e Cávado entre as regiões com mais investimento aprovado

As Comunidades Intermunicipais do Ave e do Cávado estão entre as regiões que mais investimento têm aprovado no âmbito do Plano de Recuperação de Resiliência (PRR). A informação foi avançada por Pedro Dominguinhos, presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR, esta quarta-feira, à margem da sessão de abertura do 30.º Congresso da Associação Portuguesa de Desenvolvimento Regional, que decorreu no Museu Nogueira da Silva, em Braga. A estas CIM juntam-se ainda a Área Metropolitana do Porto e a CIM do Alto Minho.
“Esta região tem financiamentos significativos. A dinâmica mantém-se em termos de posicionamento das comunidades intermunicipais, sobretudo do Ave e do Cávado, nos projetos aprovados e, sobretudo, nas agendas mobilizadoras”, disse o responsável.
O PRR conta, até ao momento, com uma execução entre os 80% e os 85% dos projetos contratados.
“Há um crescimento significativo das propostas que foram feitas ao nível dos 2.400 milhões de euros de subvenções, mas também de empréstimos para manter e para aumentar a ambição e o número de metas e dos marcos, que passou de 341 para 501, sobretudo aquelas que estavam ligadas à construção, e que aumentaram de preços nos últimos tempos”, referiu ainda Pedro Dominguinhos. A Comissão espera publicar, até ao final do mês de setembro, o relatório, sendo que esse será um passo que está dependente da aprovação da reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência por Bruxelas.
“A principal novidade é o reforço das aprovações dos vários projetos, em particular das agendas mobilizadoras, e desse ponto de vista tem-se notado um incremento relevante da dimensão dos projetos aprovados, bem como da dinâmica das próprias empresas no desenvolvimento dessas mesmas atividades”, explicou. Segundo Dominguinhos, neste momento o processo segue “em velocidade cruzeiro”, numa altura em que “é fundamental começar a executar os projetos”.
O presidente da Comissão de Acompanhamento destacou ainda “a aprovação dos projetos da descarbonização, sobretudo de grandes empresas” e revelou que espera “novidades, esta semana, do concurso dos bairros comerciais digitais, que tentam dinamizar o comércio nas diferentes cidades, quer de média quer de grande dimensão”. “Houve várias candidaturas das várias comunidades intermunicipais que compõem esta região e é expectável que algumas possam ser aprovadas”, acrescentou.
