Indisponível para ser candidato à CMG, Bruno Fernandes diz ter total confiança em Ricardo Araújo

Bruno Fernandes diz que condução do processo eleitoral de 2025 compete ao atual líder da concelhia vimaranense do PSD, Ricardo Araújo.

Bruno Fernandes não está disponível para ser o candidato do PSD à Câmara de Guimarães, em 2025. O social democrata, que encabeçou a lista em 2021, perdeu por 14% para o socialista Domingos Bragança.

“A minha indisponibilidade está em sintonia e em articulação com o presidente do Partido, do ponto de vista local, e é acima de tudo uma posição de responsabilidade”, afirmou em entrevista à RUM o social democrata.

A dois anos do novo ato eleitoral, Bruno Fernandes garante, em entrevista à RUM, que não será o candidato do PSD, uma decisão que surge depois de ter falhado o objetivo, nas últimas eleições.


“Informei o partido da minha decisão, esta semana, que é uma decisão que vem já na sequência da noite das eleições, momento em que deixei claro que o objetivo para o qual me propus não tinha sido atingido e que tiraria daí as conclusões naturais”, afirmou.

Para o social democrata, que é atualmente vereador do partido na Câmara Municipal, “deve ser candidato à Câmara, pelo PSD, dos quadros disponíveis do partido que, felizmente, são muitos e bons, aquele que tiver mais possibilidades de vencer”. “O PSD continua a ser a única alternativa credível para governar os destinos de Guimarães”, atirou.

Bruno Fernandes adianta ainda que tem total confiança no atual líder da concelhia vimaranense do PSD, Ricardo Araújo, a quem compete a condução deste processo. “Ricardo Araújo tem demonstrado uma enorme capacidade para liderar o partido nestes últimos dois anos. Tenho total confiança nele e é a pessoa a quem compete conduzir este processo e, por isso, é dele que tem que partir a disponibilidade ou não”, disse ainda.

Bruno Fernandes deixa ainda críticas à gestão socialista, referindo que “o estado de degradação da gestão municipal, muito fruto da falta de dinâmica e também muito fruto das guerras internas do Partido Socialista, é cada vez mais evidente e tem-se acentuado”. “Acho que esse é que é o fator decisivo para que haja uma mudança. Famalicão e Santo Tirso são dois exemplos governados por partidos distintos, um pelo PSD e outro pelo PS, e que estão com uma dinâmica extraordinária. É muito importante que os vimaranenses façam esta reflexão sobre o porquê de apostar no mesmo modelo e partido”, atirou. 

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Liliana Oliveira
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