Câmara de Braga procura plano “diferenciador” para 44 alunos com necessidades específicas
A Câmara de Braga tem sentido dificuldades em encontrar uma resposta para o período anterior e posterior às aulas, destinada a crianças e jovens com necessidades específicas. O assunto foi abordado pela vereadora da Educação, esta quarta-feira, à margem de uma visita à EB 2,3 André Soares, que acolhe o programa de férias ‘incluIR’.
No ano letivo que agora terminou, a solução encontrada foi interna, com o reforço de 32 recursos humanos, e aproveitando as atividades que já existiam nas escolas para todos os alunos. “O objetivo era que as crianças pudessem aproveitar todas as oportunidades que a escola dava aos outros e que, por alguma incapacidade física, sobretudo, não tinham oportunidade de ser incluídas”, explica.
No entanto, de acordo com o feedback recebido por Carla Sepúlveda, essa estratégia “não trouxe grande diferença” e, por isso, a ideia, como tinha adiantado há três meses, é trabalhar “num programa direcionado só para as crianças e jovens com necessidades específicas”.
O mais provável é ser uma entidade externa, a Cooperativa de Ensino Artístico, que organiza o programa de férias ‘incluIR’, a implementar a resposta. Contudo, a responsável pelo pelouro da Educação esclarece que “não está nada fechado”. “Não é fácil montar a resposta, efetivamente temos vindo já desde o início do ano a pensar em várias alternativas, continuamos com a mesma vontade de oferecer uma resposta diferenciadora, mas ainda não conseguimos chegar a conclusão nenhuma”, lamenta.
Carla Sepúlveda argumenta que há “escolas cheias e que não têm espaços adequados para as acolher”. Através de um inquérito feito aos encarregados de educação, foram identificados 44 alunos de diferentes estabelecimentos de ensino de Braga que necessitam desse apoio, relativo, por exemplo, às manhãs e tardes livres.
