Guimarães reforça investimento para que Gualterianas sejam “excecionais”

Há um acréscimo de 50 mil euros.

As Festas da Cidade e Gualterianas vão ter o maior investimento de sempre. Para o evento organizado pela Câmara de Guimarães e pela cooperativa cultural Oficina, entre 27 de julho e 7 de agosto, foram destinados 300 mil euros, mais 50 mil do que no ano passado.

Os principais concertos acontecem na Praça da Plataforma das Artes nas noites de 4 de agosto, com Soraia Tavares (primeira parte) e AGIR, 5, com Bianca Barros (primeira parte) e D.A.M.A., e 6, com IRMA (primeira parte) e The Black Mamba. 


Não há a presença de artistas vimaranenses nestes espetáculos musicais. O vereador da Cultura e presidente da Oficina explica que essa hipótese esteve “em cima da mesa”, nomeadamente para o último dia, mas não foi possível por falta de disponibilidade. 


“Tentámos vários artistas vimaranenses para domingo. Aqueles que selecionámos e convidámos não podiam atuar nessa data por uma questão de agenda”, referiu na conferência de imprensa de lançamento do evento, esta quarta-feira, no Jardim da Alameda de São Dâmaso.

De qualquer forma, Paulo Lopes Silva mostra-se “satisfeito” pelos nomes apresentados, descrevendo como uma mescla entre “artistas e bandas sonantes” e “talentos emergentes”.


Ainda na vertente musical, uma das novidades é o facto de a Noite de Fado, que se divide entre os dias 4 e 6, passar a ser programada pela Associação Guimarães Fado. Fado 1111 – Canção de Coimbra, António Pinto Bastos & Raquel Maria e os Amantes do Fado vão subir ao palco colocado no Largo de Donães.



Batalha das Flores e Corrida de Cavalos regressam; Feira de Artesanato chega à 25ª edição

Depois de uma pausa devido à pandemia, há duas iniciativas que estão de volta: a Batalha das Flores acontece no dia 5 de agosto, nas ruas da cidade, enquanto a Corrida de Cavalos tem lugar dois dias depois, no Centro Equestre Loureiro Velho, em Fermentões.

Já a Marcha Gualteriana, novamente organizada pela associação artística homónima, sai às ruas no dia 7, com nove participantes: Carro da Cidade, Carro do Egito, Carro dos Escuteiros, Carro do Centro Social de Brito, Carro da Criança, Carro do Harry Potter, Carro de Gil Vicente, Carro dos 90 anos e Carro das Balonas.

O epicentro das Festas da Cidade e Gualterianas localiza-se, temporalmente, entre os dias 4 e 7 de agosto, mas há iniciativas que arrancam antes. Um dos exemplos é a Feira de Artesanato de Guimarães, que conta com 31 bancas a partir do dia 28 de julho. 


A caminho da 25ª edição, a diretora artística de Artes Tradicionais da Oficina, Catarina Pereira, destaca a importância deste momento para os artesãos: “O artesanato vive desta prática retroalimentada pelo ato da compra, ou seja, se quero preservar ou quero dizer que sou vimaranense e levo o artesanato como uma prática do património local, eu, enquanto consumidora, posso ajudar a que um ateliê não feche por falta de procura”.

Autarquia disponível para “escalar valor orçamental” do evento


Numa apreciação mais global ao impacto da Festas da Cidade e Gualterianas, o presidente da Câmara Municipal fala da vontade de conjugar as vertentes “tradicional e contemporânea” e as dimensões “religiosa e profana”. Domingos Bragança é da opinião que existe “um capital simbólico, popular e de prestígio a defender” e abre a possibilidade de continuar “a escalar o valor orçamental” alocado ao evento.

“Esta é uma agenda ambiciosa, corresponde exatamente ao que se pretende, mas, se for necessário subir [o valor] do cartaz, cá estaremos para o fazer. Se isso corresponder ao anseio de uma cidade… Eu quero que as nossas festas sejam excecionais, que atraiam milhares e milhares de pessoas e signifiquem uma bandeira de orgulho para Guimarães”, vinca.

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Tiago Barquinha
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