“A felicidade não deve ser negada a ninguém e é chegada a hora de garantir a igualdade de direitos”

A XI Marcha pelos direitos das pessoas LGBTQIAP+ de Braga sai à rua este sábado. Sob o lema ‘Queremos ser felizes, porra!’, a nova edição procura reforçar o direito fundamental de todas as pessoas à felicidade, bem como a plena aceitação de todas as identidades e orientações sexuais.

À RUM, Teresa Amorim, do coletivo Braga Fora do Armário, organizador do evento, diz que a mensagem é clara: “a felicidade não deve ser negada a ninguém e é chegada a hora de garantir a plena igualdade de direitos para todas as pessoas”. O mote é inspirado na música “icónica” ‘FMI’ de José Mário Branco que “reflete a determinação e a vontade de construir um mundo novo onde todas as pessoas possam ser felizes, independentemente da sua orientação sexual ou identidade de género”.

A igualdade de direitos será a bandeira da marcha, nomeadamente no que toca ao acesso à saúde e à educação. O ponto de encontro é no Parque da Ponte, pelas 16h30. “Vamos ter algumas coisas à venda como pins e bandeiras, incentivar as pessoas a fazerem o seu próprio cartaz e também ter um momento musical, no sentido de criar um ambiente de união”, revela. 

Após a concentração, segue-se a subida da Avenida da Liberdade, pelas 17h30, a leitura do manifesto junto ao coreto da Praça da República e a descida da Rua do Souto para uma festa, no Campo das Hortas, pelas 20h00.

Em Braga, apesar da evolução ao longos dos anos, no entender de Teresa Amorim, ainda há um longo caminho a percorrer, fazendo referência ao “preconceito que ainda existe”. “A intenção é construir uma sociedade mais inclusiva, tolerante e respeitadora. Este evento serve também para sensibilizar as pessoas e envolver toda a comunidade, não só a nossa, mas também as pessoas que aqui habitam. É essencial que toda a comunidade se una à nossa causa e que venha também gritar para as ruas em arco-íris”, salienta.