Ministra admite reforço das verbas do PRR para centros de saúde de Famalicão

O Governo mostra-se disponível para ampliar as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), na área da saúde, para Vila Nova de Famalicão. Esse cenário esteve em cima da mesa numa reunião entre o presidente da câmara e a ministra da Coesão Territorial, que decorreu, esta sexta-feira, no CITEVE – Centro Tecnológico Têxtil e de Vestuário.
De acordo com Mário Passos, existem 12 edifícios, no âmbito da rede de cuidados de saúde primários, que precisam de ser “intervencionados”. Além disso, estão previstas duas novas Unidades de Saúde Familiar, em Calendário e Joane. Como a taxa de comparticipação do PRR para essas obras situa-se abaixo dos 50%, o autarca pediu à ministra “um incremento da percentagem”.
Ana Abrunhosa acolhe a ideia e especifica que foi “combinado um método de trabalho para que, quando os projetos estiverem terminados, tentar-se o reforço das verbas do PRR que sejam insuficientes”.
Ainda em matéria de edificado, mas virado para a educação, o presidente da Câmara de Famalicão revela que, nesta reunião, foi “estabelecida uma estratégia” para que o processo das seis escolas em vias de intervenção, no âmbito do acordo entre a Associação Nacional de Municípios Portugueses e o Governo, seja “acelerado”.
Mário Passos tem pedido ao Governo maior autonomia em matéria de formação profissional, de forma a poder adaptá-la à realidade local. Apesar de ter de haver “uma conciliação” entre os diferentes atores, Ana Abrunhosa admite que “a formação profissional não deve corresponder a uma carta nacional”, mas sim “às necessidades do território”, prometendo levar estes e outros assuntos ao Conselho de Ministros.
