Gnration regista mais de 300 mil espetadores em dez anos de atividade

O gnration contabilizou cerca de 375 mil espetadores desde que abriu portas. Os números foram revelados, esta sexta-feira, na conferência de imprensa alusiva ao décimo aniversário, cuja programação cultural arranca amanhã.


De acordo com os dados agregados desde 2014 – não há registos do primeiro ano de atividade -, 300 mil pessoas passaram pelo espaço bracarense, que soma 1.000 eventos. Além do público presencial, 75 mil espetadores assistiram a iniciativas online. De acordo com a administradora executiva do Teatro Circo, que gere o equipamento, “o gnration tem vindo a crescer muito ao longo dos últimos anos em termos de público”.

O auge foi em 2019, com mais de 65 mil pessoas a deslocarem-se a eventos. No ano seguinte foi incorporada a dimensão digital, decorrente da pandemia, e, em 2022, registaram-se 89 mil espetadores, somando as duas vertentes.

“Obviamente que a pandemia teve aqui algum impacto, mas obrigou-nos a reinventar. Começamos a fazer um conjunto de trabalhos online, também para manter o contacto com os nossos públicos, para permitir o apoio à criação e suportar os artistas”, assinala Cláudia Leite.

Gnration quer continuar a “aprender” com estruturas internacionais

O gnration foi inaugurado em 2013, meses antes de Ricardo Rio assumir a presidência da Câmara Municipal. No entender do também responsável pelo pelouro da Cultura, consolidou-se como “um espaço de acolhimento muito interessante de dinâmicas culturais diferentes daquelas que a cidade tinha, necessárias para ir ao encontro de outros públicos”.

Por outro lado, frisa, teve “um papel importante do ponto de vista de regeneração urbana”. “Foi a primeira alavanca para intervenções, umas públicas, outras privadas, que depois se alargaram para outros edifícios. Criaram-se aqui outros centros de vitalidade para a própria cidade”.

Este ano, o gnration passou a integrar a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC). Pegando nesse aspeto, o diretor artístico projeta os próximos anos antevendo “uma série de trabalho adicional”. 


A nível internacional destaca colaborações com a Fundação Alexander Onassis, da Grécia, e a Ars Electronica, da Áustria. “São estruturas com uma dimensão enorme, com a qual também queremos aprender e esperar que essa experiência depois se verta naquilo que é a nossa atividade”, vinca.

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Tiago Barquinha
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