Se a UMinho tivesse um Orçamento Participativo, o que propunham os estudantes?

A ideia da UMinho lançar um Orçamento Participativo em que colocasse à disposição da comunidade académica verba suficiente para estudantes, pessoal docente e não docente dar corpo a um projeto, parece agradar a, pelo menos, uma parte dos alunos.

A Universidade do Algarve vai lançar um procedimento de orçamento participativo em que coloca à disposição da comunidade académica 80 mil euros. É a primeira instituição de ensino superior em Portugal a lançar um orçamento participativo que inclui estudantes, pessoal docente e não docentes e investigadores.

A propósito do Dia Nacional do Estudante, a RUM juntou a presidente da AAUMinho, Margarida Isaías, e um aluno de cada ciclo de ensino, num debate sobre o futuro do Ensino Superior, e desafiou-os a avançar com algumas das propostas que apresentariam, se a instituição minhota avançasse com a iniciativa.

“Propunha olharmos para a educação do presente e desenvolver a relação com o meio profissional, através de pós-graduações, que respondam ao que os estudantes procuram, e coisas que não estão no radar e podem ser oportunidades, como start-ups ou grupos transdisciplinares que trabalham temáticas atuais”, sugeriu Diana Gouveia, aluna do doutoramento em Arquitetura. A investigadora considera que a UMinho “podia ser uma empresa”, porque “é preciso rendimento” e, nesse sentido, podia “proporcionar serviços para o exterior”.

Pedro Andrade considera que a verba poderia, por exemplo, ser aplicada em “programas de apoio a pessoas desfavorecidas” ou no “desenvolvimento de programas de soft skills abrangentes”.

Lúcia Carvalho, da licenciatura em Música e Gestão, considera a iniciativa da Universidade do Algarve “muito positiva e mostra grande abertura para a participação da comunidade académica”. “Acho que seria benéfico os alunos ter oportunidade de investir neles próprios e naquilo que consideram mais relevante”, completou.

A presidente da AAUMinho saúda as iniciativas que, como esta, “dão oportunidade aos estudantes de participarem e refletirem sobre o que está a fazer falta”. “Além de lhes dar capacidade para o fazer, é importante também pensar além do financiamento. Tivemos um estudante que fez uma tese, no âmbito do desporto, e teve uma ideia de um evento, mas não sabia como implementar a ideia, e aí as associações e os núcleos poderiam ajudar”, sugeriu.

Pode ouvir o debate na íntegra aqui.

Partilhe esta notícia
Liliana Oliveira
Liliana Oliveira

Deixa-nos uma mensagem

Deixa-nos uma mensagem
Prova que és humano e escreve RUM no campo acima para enviar.
Abel Duarte
NO AR Abel Duarte A seguir: Elisabete Apresentação às 11:00
00:00 / 00:00
aaum aaumtv