PS denuncia falta de condições nas escolas de Braga; Câmara garante calendário de intervenções
O PS de Braga visitou, nos últimos meses, mais de quinze escolas do concelho e constatou a necessidade de intervenções na maioria dos equipamentos, uma situação que considera “preocupante e alarmante”.
À RUM, o vereador Artur Feio denuncia a “falta de condições” e critica a “inação do município”. “Estamos a falar de escolas que ainda têm caixilharia com vidro simples, infiltrações, baldes a recolher água nas salas de aulas e equipamentos completamente devolutos do ponto de vista daquilo que são as necessidades e as exigências informáticas dos nossos dias”, aponta, acrescentando que o assunto será levado a reunião de câmara na tentativa de obter “uma resposta efetiva do executivo”.
O socialista alerta para uma “desertificação verificada nas escolas com menos condições e sobrelotação nas restantes”. “Há um desinvestimento muito grande, há situações muito precárias que afastam os pais e os alunos das escolas que acabam por escolher as que têm menos problemas”, refere.
Artur Feio denuncia a “contínua falta de resposta do município”, nomeadamente na Escola EB2/3 Frei Caetano Brandão, que “infelizmente continua sem resolução”. O vereador socialista fala de uma “promessa adiada, que não sai da mera intenção”.
Município garante calendário de intervenções
Contactada pela RUM, a vereadora da Educação da Câmara Municipal de Braga, Carla Sepúlveda, garante que o município “tem as intervenções necessárias calendarizadas para colmatar estas dificuldades”.
“Nas escolas em que foi possível intervir durante o ano, nomeadamente na Escola Básica do 1.º ciclo da Garapôa em que não houve a necessidade de retirar os alunos das salas, nós intervimos. Nas que efetivamente há essa necessidade, o município tem uma calendarização para arrancar com as obras mais profundas”, assegura, sublinhando que a autarquia está “perfeitamente consciente de todas estas necessidades”.
Relativamente à Escola EB2/3 Frei Caetano Brandão, Carla Sepúlveda diz se tratar de um dos equipamentos “prioritários” com o projeto de arquitetura já em curso. A vereadora destaca o “esforço” do município para que esta escola fosse integrada nas reabilitações prioritárias e considerada no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
