Bloco de Esquerda diz que falta uma política cultural coesa em Braga

A comissão coordenadora concelhia do Bloco de Esquerda, que promoveu, no passado sábado, um debate público com vários agentes culturais do concelho, diz que “Braga não tem uma política cultural coesa, de enraizamento e de futuro”. 

À RUM, Alexandra Vieira, da comissão coordenadora concelhia do Bloco de Esquerda, dá conta das dificuldades que os agentes culturais do concelho enfrentam, nomeadamente no que toca à falta de apoios, sedes e espaços para apresentarem os seus trabalhos. “As questões anteriores à apresentação da candidatura à Braga’27 permanecem de forma estrutural”, aponta, sublinhando as “dificuldades no apoio às diferentes estruturas culturais e em criar infraestruturas que permitam a sua atividade de uma forma coerente e consistente ao longo do tempo”.


Para os bloquistas o atual executivo valoriza apenas as iniciativas de “chave na mão”, “projetos culturais que são adquiridos, sem que haja uma perspetiva de articulação efetiva com as organizações culturais”. “Não criam enraizamento e não contribuem para a formação de públicos”, acrescenta . “O executivo deve ter uma ideia mais concreta e precisa daquilo que é a política cultural e de como é que ela ganha coerência”, considera.

Alexandra Vieira adianta que a auscultação aos agentes culturais vai continuar e reafirma que “é preciso uma política cultural coerente”, nomeadamente através da disponibilização de espaços encerrados, como o auditório Gallecia.

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Catarina Martins
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