USB realiza duas ‘Praças da Indignação’ por melhores salários e condições de vida

A União dos Sindicatos de Braga (USB) exige o aumento geral dos salários e a regulação dos preços de bens e serviços essenciais com duas ações de protesto. No âmbito do Dia Nacional de Indignação, Protesto e Luta, 9 de fevereiro, quinta-feira, estão marcadas diversas greves e paralisações em todos os setores e em todo o país. 


No distrito de Braga, a USB realiza duas ‘Praças da Indignação’. A primeira está marcada para as 11h00, no Complexo Grundig, em Braga, e a segunda para as 15h00, no Jardim Público Alameda, em Guimarães. “Melhores salários e condições de vida” são as principais reivindicações e comuns a todos os sindicatos. Joaquim Daniel, coordenador da USB, acredita que “é possível viver melhor na região e no país”, condenando a falta de resposta do Governo para fazer face à subida dos preços.   


“Este dia tem como objetivo lutar contra o aumento do custo de vida, contra os insuportáveis aumentos das taxas de juro do crédito habitação e a injusta acumulação dos lucros dos grandes grupos económicos e financeiros”, aponta o coordenador. Valorizar as carreiras e profissões, reduzir o horário de trabalho para 35 horas semanais e aumentar as reformas e pensões são outras das exigências dos sindicatos.

Entre as várias ações que vão acontecer esta quinta-feira, destaque para os trabalhadores da Fehst e da Aptiv que vão protestar a partir das 9h30 nas instalações das empresas e na Rua Max Grundig, em Braga. Sérgio Sales, delegado sindical do SITE Norte, dá conta da situação dos trabalhadores da Aptiv que continuam sem resposta à proposta reivindicativa que submeteram à administração.

 

Também o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), com várias greves agendadas para este mês, vai marcar presença nas ‘Praças da Indignação’. Raquel Gallego dá conta das “injustiças que ainda persistem no setor público e também privado”. “O Governo assumiu que devia descongelar as carreiras, mas recusa-se a regularizar determinadas situações. Assumiu que deve pagar o tempo de serviço aos enfermeiros, mas não paga os devidos retroativos e não contabiliza o devido tempo a todos”, refere, denunciando as condições precárias que ainda persistem.


O Sindicato dos trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) tem também duas concentrações marcadas para quinta-feira. A primeira acontece em Braga e arranca com um plenário do setor social na Arcada, às 10h30, que vai juntar o Lar Conde Agrolongo e o Centro Social de São Lázaro. 


“Vamos estar publicamente a manifestar a indignação e os baixos salários que são visíveis e públicos e denunciar os problemas que existem, não só ao nível salarial, mas também ao nível estrutural“, indica Ana Paula Rodrigues, coordenadora da delegação de Braga do CESP. Já a segunda concentração acontece em Guimarães, no Toural, pelas 15h00, e junta a Santa Casa da Misericórdia de Guimarães e a Venerável Ordem Terceira de São Francisco.

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Catarina Martins
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