CMB avança com expropriação para alargar cemitério de Tibães

O Município de Braga vai avançar com a expropriação de terrenos adjacentes ao Cemitério de Mire de Tibães, por falta de acordo com os proprietários para a venda dos mesmos, respondendo à necessidade premente de alargamento do cemitério.
O risco de sobrelotação é público há vários anos e o município de Braga procurou diferentes formas de solucionar o problema. Ao fim de diferentes tentativas, a opção passará mesmo pela expropriação, confirmou esta segunda-feira, em reunião de executivo, o autarca Ricardo Rio, após ter sido confrontado pelo vereador do PS, Artur Feio.
O socialista alertou para aquela que é uma preocupação constante da população de Mire de Tibães, uma vez que a limitação do cemitério já obrigou até à “construção de novas campas em passeios”, denunciou Artur Feio, a título de exemplo. O vereador apelou a um compromisso público do presidente do município tendo em vista a resolução do problema até ao final de 2023. O social democrata confirmou, entretanto, que a expropriação vai mesmo avançar, depois de “um grande passo” que foi “a aprovação, pelo Conselho Nacional de Cultura, do projeto apresentado pela autarquia, um cemitério ‘à americana’, sem construções para não lesar aquilo que é a zona de proteção do Mosteiro” de Mire de Tibães. Recentemente, foi feita uma avaliação da parcela, notou ainda o autarca.
